02/02/2021 às 10h00min - Atualizada em 02/02/2021 às 10h00min
Centro de crise do governo avalia que greve dos caminhoneiros não prosperou!
https://economia.uol.com.br/colunas/carla - araujo/2021/02/01/greve
https://economia.uol.com.br/colunas/carla-araujo/2021/02/01/greve-caminhoneiros-governo-monitora-e-diz-que-movimento-nao-prosperou.htm
REPRODUÇÃO Desde a noite de domingo (31) uma equipe de plantão de diversos órgãos de segurança do governo acompanha a situação das rodovias federais, já que havia a promessa por parte de caminhoneiros de uma paralisação em todo o país nesta segunda-feira (1º). Já no fim da manhã desta segunda, a avaliação feita no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional, na sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Brasília, era de que a greve não havia prosperado.
Além da PRF, há no grupo que está acompanhando as rodovias do país membros do Ministério da Justiça, da Casa Civil, do Gabinete de Segurança Institucional e do Ministério da Infraestrutura. Membros do governo ouvidos pela coluna disseram que a situação está desde o início da manhã sob controle. Alguns pontos isolados de manifestação, de acordo com um ministro, não possuem ligação com categorias organizadas de caminhoneiros.
Desde cedo, o ministério da Infraestrutura e a PRF têm publicado notas com atualizações da situação das rodovias. Por volta das 11 horas, havia a informação de um bloqueio parcial, com pneus na rodovia, na BR-304/RN, na altura de Mossoró. Menos de uma hora depois, porém, uma nova nota informou que a polícia já havia liberado completamente a pista.
"Todas as outras rodovias federais, concedidas ou sob gestão do DNIT, encontram-se com o livre fluxo de veículos, não havendo nenhum ponto de retenção total ou parcial", completou a nota, divulgada ao meio-dia. A PRF não informa o número de agentes envolvidos na operação de hoje, por "segurança orgânica", mas afirma que há policiais atuando e em prontidão em todo o país para eventuais necessidades de novos desbloqueios.
Atos políticos Há entre grupo de WhastApp dos caminhoneiros, inclusive, acusações contra manifestantes que seriam do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra) e estariam se aproveitando da pauta de reivindicações para tornar o movimento político.
Esse foi um dos argumentos usados pelo presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, ao decidir não aderir à greve de 2021. Ele foi uma das figuras de maior notoriedade durante a greve da categoria em 2018. "A Abrava não participará da paralisação do dia 01º de fevereiro por entender que estão tentando utilizar a categoria dos caminhoneiros como massa de manobra e perdendo o objetivo de luta de direitos da categorias", afirmou em nota, na semana passada.
Na semana passada, ao apelar para que os caminhoneiros não fizessem greve, o presidente Jair Bolsonaro foi até o ministro Paulo Guedes (Economia) para tentar uma compensação pela alta do Diesel. Segundo fontes ouvidas pela coluna, no entanto, o governo ainda estuda formas de atender ao pleito dos caminhoneiros e o pedido do presidente, mas ainda não há nenhuma decisão tomada.
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