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08/02/2022 às 23h00min - Atualizada em 08/02/2022 às 23h00min

Especialistas dizem que a Ômicron não será a última variante da Covid

O cenário imunológico está tão diversificado, que torna difícil fazer qualquer previsão sobre o fim da pandemia

https://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2022/02/esta-nao-sera-ultima-variante-especialistas-explicam-por-que-pandemia-nao-vai-acabar-depois-da-omicron.html
O número de infecções por ômicron é significativamente mais rápido do que as variantes anteriores do SARS-CoV-2 - Foto: Pexels
Embora seja difícil prever o que acontecerá nos próximos meses de pandemia, a maioria dos especialistas em saúde concorda em um ponto: a ômicron não será a última variante. No fim de janeiro, a OMS sugeriu que o grande número de infecções por ômicron poderia sinalizar o fim da pandemia na Europa, por causa do aumento da imunidade de curto prazo. Mas os pesquisadores alertam que a situação permanece difícil de prever. “A pandemia se move tão rápido que dá muito pouco tempo para preparar qualquer tipo de resposta. As decisões precisam ser tomadas sob enorme incerteza”, disse em entrevista à revista Nature Graham Medley, pesquisador de doenças infecciosas da London School of Hygiene & Tropical Medicine. “Esta não será a última variante e, portanto, a próxima variante terá suas próprias características”, completou.

A propagação rápida da ômicron, as diferenças nas estratégias de vacinação entre os países e o declínio da proteção depois da imunização são alguns dos fatores que explicam por que é tão difícil prever o fim da pandemia. O que dizem os especialistas? 

Propagação rápida: o número de infecções por ômicron pode dobrar em menos de dois dias, o que é significativamente mais rápido do que as variantes anteriores do SARS-CoV-2. “Nós não vimos essa velocidade antes”, observa Christina Pagel, analista de dados de saúde da University College London. “Mesmo que você pudesse vacinar todo o mundo, ainda leva duas semanas para a vacina entrar em ação”. Esse fator de propagação rápida tem efeito direto na tomada de decisões sobre as medidas para restringir a propagação do vírus. “Ou você colocava restrições muito, muito cedo, ou não fazia nada”, diz Pagel. “Mas se você esperar para ver o que acontece, então é tarde demais.”

Estatísticas diversas: segundo as informações da Nature, é relativamente simples atualizar um modelo de computador para levar em conta as mudanças nas propriedades biológicas de uma nova variante. No entanto, à medida que a pandemia progrediu, tornou-se muito mais difícil simular a resposta imune básica da população de um país. Nos primeiros dias da pandemia, os pesquisadores puderam supor que a maioria das pessoas no mundo era igualmente suscetível à infecção, porque o covid-19 era uma doença nova e não havia vacinas disponíveis. Mas depois de meses de diferentes estratégias de vacinação e restrições em cada país, o cenário imunológico ficou muito mais diversificado, o que torna mais difícil criar um modelo estatístico geral.

Diferenças de vacinação: a diversidade nas linhas de base imunológicas e outros fatores importantes, como as taxas de aceitação da vacina em cada país tornam difícil prever a disseminação internacional do ômicron com precisão. “É muito difícil responder a essa pergunta”, diz Julian Tang, virologista consultor da Leicester Royal Infirmary. “E não é muito útil, porque se você disser que está se espalhando no padrão XYZ pela Europa Ocidental e depois ABC na América do Norte e MNO na África, isso realmente não ajuda ninguém.”

Proteção em declínio: a diminuição da proteção contra infecções que as vacinas oferecem também complica o quadro. Estudos de laboratório indicaram que as vacinas de vírus inativados, que representam quase metade das 10 bilhões de doses distribuídas em todo o mundo, provocam poucos anticorpos contra a variante. Embora as vacinas provavelmente continuem protegendo contra sintomas graves, diz Pagel, a infecção continuará a se espalhar. “Acho que a suposição é que nenhuma das vacinas vai dar proteção duradoura contra a infecção”, diz ela.

Então, quando a pandemia vai acabar? Como é improvável que o vírus desapareça completamente, o COVID-19 se tornará uma doença endêmica, dizem os cientistas. Porém, a transição para a endemicidade, ou “viver com o vírus” sem restrições ainda é incerta. Além disso, não há garantias de que a próxima variante seja mais suave, mas Tang diz que esse parece ser o padrão até agora. “Este vírus está ficando cada vez mais suave a cada onda”, diz o virologista.

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