Maioria da bancada catarinense votou pela manutenção do veto de Bolsonaro ao fundão eleitoral

Dos 16 parlamentares de SC, oito votaram pela manutenção do veto. Outros seis votaram pela derrubada, e dois se abstiveram

Imagem: Reprodução facebook

Se dependesse da bancada catarinense, o veto do presidente Jair Bolsonaro ao fundão eleitoral de R$ 5,7 bilhões para 2022 teria sido mantido. Dos 16 parlamentares de SC, oito votaram pela manutenção do veto. Outros seis votaram pela derrubada, e dois se abstiveram. A votação a favor do veto uniu bolsonaristas de carteirinha, como Daniel Freitas (PSL), Caroline de Toni (PSL) e Coronel Armando (PSL), a Gilson Marques (Novo), Rodrigo Coelho (Podemos), Ricardo Guidi (PSD), Geovânia de Sá (PSDB) e Carmen Zanotto (Cidadania).

Os votos favoráveis à derrubada do veto foram da direita à esquerda: Angela Amin (PP), Carlos Chiodini (MDB), Celso Maldaner (MDB), Darci de Mattos (PSD), Fabio Schiochet (PSL) e Pedro Uczai (PT).

Os deputados Helio Costa (Republicanos) e Rogério Peninha (MDB) não registraram voto.

O resultado final foi 317 votos pela derrubada, contra 146 pela manutenção do veto de Bolsonaro. Com isso, o fundão - criado para compensar a proibição às doações eleitorais por empresas - terá valor recorde em meio à crise econômica, à alta na inflação e ao desemprego. Um sintoma do quanto a política anda desconectada do Brasil.

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