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06/09/2021 às 06h13min - Atualizada em 06/09/2021 às 06h13min

O 7 de setembro de 2021 vai ficar na história como o mais popular

Movimentos pró-Bolsonaro e a desconfiança dos opositores de um possível golpe, colocam a data como a mais comentada de todos os tempos

https://gmconline.com.br/noticias/politica/o-que-vai-acontecer-no-dia-7-de-setembro/
Foto: Reprodução/Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
O que vai acontecer no dia 7 de setembro, quando é comemorado o Dia da Independência do Brasil? Para esta data, em várias partes do Brasil, estão previstos movimentos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que confirmou a presença em atos. Após opositores dizerem sobre a possibilidade de um golpe em 7 de setembro, Bolsonaro, ao discursar em um culto religioso em Goiânia (GO), no sábado, 28, disse que “não deseja e nem provoca rupturas, mas que tudo tem um limite” e indicou apoio à presença de líderes evangélicos nas manifestações. O chefe do Executivo ainda repetiu que estará nos atos em Brasília pela manhã e na Avenida Paulista, em São Paulo, à tarde. “Temos um presidente que não deseja e nem provoca rupturas, mas tudo tem um limite em nossas vidas. Não podemos continuar convivendo com isso. Sei que a grande maioria dos líderes evangélicos vai participar desse movimento de 7 de setembro e assim tem que fazê-lo. Está garantido em nossa Constituição. Espero que não queiram tomar medidas para conter esse movimento. A liberdade de se manifestar, vedado o anonimato, está garantida na nossa Constituição, não depende de regulamentação”, disse ele.

Bolsonaro disse ser “impressionante” como alguns querem evitar o movimento espontâneo da população. Ele afirmou que, durante esses atos, sempre imperou a ordem e o respeito. "O Brasil precisa de paz, precisa de tranquilidade para poder prosseguir. É impressionante como alguns querem evitar esse movimento espontâneo do povo, desse povo que, movimentos outros, quando participou, sempre imperou a ordem, a disciplina, o respeito ao patrimônio, o respeito aos policiais presentes”. O presidente citou movimentos que ocorreram durante as eleições de 2020.

Bolsonaro voltou a afirmar que só Deus o tira do posto atual e ironizou que alguns dizem que ele pretende dar um golpe. “Eu já sou presidente. Vou dar um golpe em mim mesmo?”. “Não pensem que muitos querem me tirar daqui em nome da volta da normalidade e da democracia. Querem me tirar daqui pelo poder. A abstinência do dinheiro fácil os torna belicosos. Os fazem reunir, os fazem conspirar. Digo uma coisa a eles: Deus me colocou aqui e somente Deus me tira daqui”, disse. “Tenho três alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza, a primeira alternativa, preso, não existe. Nenhum homem aqui na Terra vai me amedrontar. Tenho a consciência de que estou fazendo a coisa certa”, disse. “Tem algo mais importante do que nossa vida, é a nossa liberdade”, acrescentou”.

Já nesta nesta terça-feira, 31, em pronunciamento feito na cerimônia de inauguração do complexo de captação e tratamento de água em Uberlândia (MG), Jair Bolsonaro afirmou que o povo brasileiro terá a oportunidade mais importante de sua história no dia 7 de setembro, para quando estão previstas manifestações de apoio ao governo. “Nunca uma outra oportunidade para o povo brasileiro foi tão importante ou será tão importante quanto esse nosso próximo 7 de setembro”, disse sem entrar em mais detalhes sobre o que queria dizer com a declaração.

STF quer ponto facultativo na véspera do 7 de setembro
As manifestações programadas para o 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, levaram o Supremo Tribunal Federal (STF) a fechar as portas na véspera do feriado. A Corte informou que vai decretar ponto facultativo no dia 6 de setembro para “facilitar os preparativos de segurança”.

Assim como na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, a escolta das instalações do tribunal será reforçada por agentes das forças de Segurança Pública do governo do Distrito Federal. A entrada de visitantes no prédio ficará proibida no dia 7. “Como em todas as manifestações realizadas na Praça dos Três Poderes e adjacências do tribunal, a Secretaria de Segurança tem adotado – para as manifestações já anunciadas de 7 de Setembro – medidas preventivas para a mitigação de riscos, com o dimensionamento de recursos humanos e materiais, entre outros”, diz um trecho do comunicado divulgado pela assessoria de imprensa do STF.

Capitaneados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, os protestos programados para o feriado provocaram tensão nos últimos dias na capital federal. As autoridades temem possíveis atos de vandalismo contra o Congresso Nacional e os tribunais superiores, assim como a deserção da Polícia Militar. Além do reforço da segurança no entorno dos prédios, a Praça dos Três Poderes, onde fica a sede do STF, estará fechada.

Manifestações de esquerda
Para os que se perguntam o que vai acontecer no dia 7 de setembro, é importante destacar ainda, que além de manifestações de apoiadores ao governo Jair Bolsonaro, atos de esquerda também serão realizados nesta data. Segundo informações do governo do DF, por exemplo, até esta terça-feira, dia 31, 13 organizadores de manifestações da direita e três da esquerda pediram para a Secretaria de Segurança Pública o registro para atos no dia 7 de setembro.

Em São Paulo, segunda-feira, 30, a Justiça autorizou que grupos de oposição se manifestem no feriado do Dia da Independência, 7, no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade. O grupo pleiteava em São Paulo a realização de protestos contra o governo na mesma data em que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro programam manifestações em apoio à gestão. Segundo a decisão do juiz Randolfo Ferraz de Campos, da 14ª Vara de Fazenda Pública, está claro que ninguém tem poder para vetar reuniões, e, conforme prega a Constituição, todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização. De acordo com a ação, caberia à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo garantir o cumprimento da decisão. Caso não haja mudança no entendimento tomado, opositores do presidente devem se reunir no Vale do Anhangabaú, enquanto que os apoiadores realizarão sua manifestação a cerca de 2,5 km dali, na Av. Paulista, região central da capital.

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