14/07/2021 às 07h20min - Atualizada em 14/07/2021 às 07h20min
Avó não aceitou acolher suas netas, vítimas de maus-tratos em Balneário Camboriú
Meninas estavam numa casa improvisada com a mãe, que é usuária de drogas
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Quarto onde crianças estavam - Foto: PM, Divulgação A avó paterna de duas crianças retiradas do convívio da mãe por causa de maus-tratos em Balneário Camboriú se negou a cuidar das próprias netas. A mulher alegou não querer conflito com a mãe das meninas de três e 10 anos. A Polícia Militar encontrou as pequenas na noite de segunda-feira (12) em condições insalubres em uma casa improvisada num prédio abandonado no bairro dos Municípios. De acordo com os agentes, a genitora tem diversos boletins de ocorrência e estava sob efeito de drogas no momento da abordagem. O Conselho Tutelar foi chamado durante a ocorrência para verificar a situação das crianças.
A equipe decidiu tirá-las do imóvel e então tentou a acolhida com a avó por parte de pai. Diante da negativa, as duas foram levadas para um abrigo. A Justiça vai decidir com quem as crianças ficarão.
A mãe delas assinou um termo circunstanciado por maus-tratos e vai responder em liberdade. Ela esteve na delegacia e registrou um boletim de ocorrência em que informou ter sido agredida pelos policiais militares. O comando da corporação disse não ter conhecimento sobre a queixa e preferiu não comentar a denúncia. O caso será apurado agora pela Polícia Civil.
Relembre o caso
A PM informou ter recebido denúncias na noite de segunda-feira (12) sobre a situação das crianças e foi até o bairro dos Municípios. No local, com histórico de ponto de tráfico de drogas, encontraram a mulher de 40 anos, também conhecida pelos 14 boletins por tráfico e lesão corporal. Quando viu a viatura, correu para o imóvel e trancou o portão.
A mulher vive em uma residência no segundo andar de um prédio que não terminou de ser construído. Do lado de fora, os policiais ouviram o choro de uma das crianças e decidiram arrombar o cadeado para averiguar. Quando pararam diante da porta aberta, ainda de acordo com o relato oficial, visualizaram cozinha suja, desorganizada e com cheiro de comida estragada.
As crianças estavam em um quarto. Com a visível realidade precária e indigna, a PM acionou o Conselho Tutelar, que teria informado que tentou entrar diversas vezes no local, mas sempre sem êxito. Não havia outro responsável pelos menores na casa.
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