Aplicativo aponta lugares amigáveis ao público LGBTI+

“Nohs somos”, é o nome da plataforma criada pela Startup catarinense

Aplicativo com mapa para apontar lugares amigáveis ao público LGBTI+ - Foto: Divulgação

Uma startup de Florianópolis lançou uma plataforma com um mapa amigável virtual. A solução permite identificar lugares como restaurantes, bares, academias e empresas, entre outros, que sejam amigáveis e seguros à população LGBTI+. "Através do mapa, todos estabelecimentos que estiverem cadastrados no Google poderão ser acessados. Basta a pessoa pesquisar o local de preferência e depois pode deixar a observação dela", disse o Hottmar Loch, diretor da “Nohs Somos”.

Os locais que tiverem pelo menos dez avaliações recebem uma nota, que é a nota média de todas as opiniões. Para ser considerado amigável ao público, o estabelecimento precisa ter notas acima de quatro estrelas. "A metodologia de avaliação é uma parceria em conjunto com a UFSC [Universidade Federal de Santa Catarina]. Estamos baseados em um estudo internacional que mede a discriminação do racismo em estabelecimentos, onde focamos em duas vertentes: atendimento e público. Medimos os marcadores sociais, como por exemplo, a comunidade LGBTI que pode ser trans, gay, lésbica, homem, mulher, pessoas com deficiências, branco, preta, cis", disse.

A estudante Marssala Frigotto Lovatel contribuiu com a solução, que considera praticamente uma ferramenta de sobrevivência. "O 'Nohs' é uma ferramenta importante porque abrange estabelecimentos de diversos espectros, que vão desde bares e restaurantes até academia, shoppings. Ali tem diversos feedbacks e a gente consegue acessar espaços que vão nos deixar muito mais seguros, com uma experiência muito melhor", explica.

Em quase dois meses de existência, a plataforma tem mais de 81 mil visualizações de páginas e soma 2,7 mil usuários, sendo 15% de outros países. "Hoje a gente está em mais de 469 cidades com nosso projeto inovador e o nosso sistema de avaliação não existe no mercado. É uma tecnologia social aliada a uma problemática de verdade", afirma Loch.

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