18/01/2021 às 21h10min - Atualizada em 18/01/2021 às 21h10min
Pazuello diz que 2ª onda de Manaus pode vir a ocorrer no Norte e Nordeste!
https://www.poder360.com.br/coronavirus/pazuello - diz
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REPRODUÇÃO Justifica pela alta “umidade” do ar. Casos podem replicar no inverno, diz. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello!
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta 2ª feira (18/01) que o agravamento da pandemia de covid-19 e o aumento de mortes em Manaus coincide com o momento de chuvas intensas no Amazonas e a alta umidade do ar, pois, segundo ele, que prejudica a atividade pulmonar. Para o ministro, o mesmo pode ocorrer em outras regiões a partir da chegada do inverno, começando pelo Norte, Nordeste e, depois, o Centro-Sul.
Sem explicar de onde tirou a informação, Pazuello continuou. “Por essa questão temos agravamentos das SRAG em Manaus. Coincide com mesmo tempo que estão acontecendo as coisas na Europa e EUA. Isso sim pode se replicar para outros Estados, agora, do Norte, Nordeste e pode se replicar, quando chegarmos perto do inverno, região Centro-Sul.” Para o ministro, Manaus vive a 2ª onda da covid-19, “tão grave quanto a primeira e com maior número de mortos”. Para Pazuello, a 2ª consiste na soma “da busca por atendimento de covid-19 com a chegada de doenças não tratadas do ano de 2020”.
“Aquelas pessoas que não conseguiram tratar as suas doenças e cirurgias eletivas elas estão chegando no seu limite e estão buscando atendimento, e o atendimento está impactado pela covid. Quando esses 2 vetores se encontram, nós temos a 2ª onda, com mais mortos do que a 1ª onda”, disse.
O ministro disse ainda que o “sistema de Saúde Manaus já é quase colapsado normalmente”. “Trabalha com 70% a 80% de ocupação. São 2 milhões de habitantes com pouquíssima saúde. Ao longo do tempo não se investiu como deveria, e isso agrava o colapso”, disse. Para o ministro a única medida eficaz diante do avanço de uma 2ª onda no país é de fato o início da vacinação contra o coronavírus.
O ministro da Saúde disse ainda que tanto o governo do Amazonas, quanto o governo federal receberam com “surpresa” a possibilidade de poder acabar o estoque de cilindros de oxigênio no Estado. O ministro disse que a pasta vinha monitorando o aumento de casos e óbitos em Manaus desde dezembro e que em 4 de janeiro enviou uma equipe para fazer o diagnóstico da situação do Estado. Em 8 de janeiro, o ministério teve conhecimento, a partir de uma carta da fornecedora White Martins, da possibilidade de falta de oxigênio nos hospitais e decidiu adotar medidas para mitigar a crise na rede de saúde de Manaus. Apesar do Ministério estar ciente e de dizer que estava adotando medidas, a ações não foram suficientes para evitar que a situação do sistema de saúde amazonense se agravasse na última 6ª feira (15/01), quando o estoque de oxigênio acabou em vários hospitais de Manaus. Ainda não é possível ter dimensão do número de mortos por covid-19 por causa da falta de oxigênio.
Na entrevista, o ministro voltou a defender o tratamento precoce da covid-19, mas evitou mencionar o uso da hidroxicloroquina. Pazuello disse ainda que não se pode confundir a orientações sobre o atendimento precoce “com a definição de que remédio tomar”.
VACINA DA ÍNDIA
O governo federal tem enfrentado dificuldades em importar a vacina desenvolvida pela desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford produzida na Índia pelo laboratório indiano Serum. A importação do imunizante foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 2 de janeiro. A expectativa era de que as 2 milhões de doses vacinas chegassem ao Brasil sábado (16/01), no entanto, houve atraso. O diretor-executivo do laboratório indiano Serum Institute, Adar Poonawalla, disse na 6ª feira (15/01 que a Índia só deve enviar o imunizante ao Brasil daqui a duas semanas. Afirmou que a prioridade do laboratório sempre foi a vacinação da população local. Pazuello disse que ainda está em negociação com a Índia, mas que o “fuso horário” entre os 2 países complica a conversa. No entanto, disse que um acordo sobre o envio das doses da vacina deve ser definido nos próximos dias.
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