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10/03/2021 às 17h16min - Atualizada em 11/03/2021 às 00h00min

Taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho aumenta pela 5ª vez

Estatística foi divulgada pelo IBGE e dado descortina cenário de mulheres ocupando, cada vez mais, cargos antes considerados masculinos

SALA DA NOTÍCIA Camila Prado


A participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou pelo 5º ano seguido. A informação foi retirada das Estatísticas de Gênero divulgadas na última quinta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra que a taxa de participação das mulheres na força de trabalho aumentou em 2,9 pontos percentuais em 8 anos enquanto a dos homens caiu 1 ponto percentual no mesmo período, (a pesquisa engloba os anos de 2012 a 2019). Neste cenário cada vez mais repleto de força feminina é possível encontrar muitas mulheres quebrando estereótipos e assumido posições antes consideradas “masculinas”

O sócio da rede de assistências técnicas Loja do Sapo, Matheus Francisco, conta que apesar de atuar em uma área tradicionalmente masculina, sua empresa conta com um quadro de funcionários bem dividido em relação a homens e mulheres. “Somos quase meio a meio quando se compara a quantidade de colaboradores de cada sexo. Muitas das profissionais, inclusive, ocupam posições comumente assumidas por homens, como é o caso da Camila Lorena, uma das nossas mais recentes contratações para o cargo de técnico em manutenção. A Camila tem realizado o trabalho com muita competência” afirmou o sócio.

A técnica explica que não diferencia seu trabalho dos demais colegas. “Todos recebemos o mesmo treinamento aqui, então somos igualmente capazes no que fazemos” contou Camila. A realidade das mulheres que escolhem profissões que, antes, eram consideradas masculinas pode ser marcada por olho torto do mercado. Existe um receio de não serem respeitadas, ou ouvidas. O que não é o caso da especialista em manutenção. “Aqui nós nos ajudamos, peço orientação quando preciso e também auxilio com o que conheço bem”, relatou.

Um outro exemplo de mulher que tem tido bons resultados em campos de trabalho historicamente masculinos, é empresária Jeanine Sacchetto. Proprietária de uma organização de alimentação animal, além de atuar em um segmento dominado por homens, Sacchetto tem vencido os desafios de liderar o próprio negócio. “Eu e minha sócia precisamos diariamente tratar com homens, seja para a compra de matéria prima, para a realização de parcerias, etc. Nesses ambientes é pouco comum de se encontrar outras mulheres”, contou Jeanine. A empresária também relata que é preciso demonstrar segurança no que faz para se conquistar o respeito no mercado de trabalho. “Em mesas de negociação, por exemplo, é preciso demonstrar conhecimento técnico sobre a área. Já enfrentamos ambientes um pouco hostis por sermos mulheres, mas ao decorrer da conversa ganhamos a confiança das pessoas por perceberem nosso domínio sobre o assunto”, afirmou. “Estamos em nosso sexto ano de empresa e graças a Deus ela tem crescido aceleradamente”, concluiu Sacchetto. 

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