09/03/2021 às 11h52min - Atualizada em 09/03/2021 às 11h52min
Dólar opera em alta e chega a R$ 5,87.
Maior valor desde maio do ano passado!
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/03/09/dolar.ghtml
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Nota de US$ 5 dólares — Foto: REUTERS/Thomas White Dólar opera em alta e chega a R$ 5,87. No dia anterior, moeda norte-americana avançou 1,7%, cotada a R$ 5,7788 - maior valor desde maio do ano passado.
O dólar opera em forte alta nesta terça-feira (9), acima de R$ 5,80, após fechar em R$ 5,7788 na véspera repercutindo a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, de anular todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato. Às 11h49, a moeda norte-americana subia 1,33%, vendida a R$ 5,8559. Na máxima do dia até o momento, chegou a R$ 5,8744. Veja mais cotações. Já a bolsa opera instável após o tombo da véspera. Na segunda-feira, o dólar avançou 1,7%, cotada a R$ 5,7788 - maior valor desde 15 de maio de 2020. No mês, a moeda acumula avanço de 3,11%. No ano, de 11,40%.
Com a decisão de Fachin, o ex-presidente Lula recupera os direitos políticos e volta a ser elegível para as eleições presidenciais de 2020. A decisão de Fachin será posteriormente avaliada pelo plenário do STF. No fim de semana, a imprensa publicou levantamento do Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) segundo o qual Lula teria mais potencial de voto do que Bolsonaro. O receio de investidores de que o governo enverede por um caminho mais populista aumentou nas últimas semanas, depois de uma série de episódios em que, para o mercado, o presidente Jair Bolsonaro agiu deixando de lado princípios de uma política econômica liberal. Destaque para a decisão do presidente de trocar o comando da Petrobras e os alertas feitos por ele de atuação em outras estatais e setores da economia, como energia.
Os mercados esperam ainda pela PEC Emergencial, que será discutida nesta terça-feira na Câmara, com possibilidade de ter sua admissibilidade analisada, para então ter o mérito votado em dois turnos no plenário da Casa na quarta, afirmou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
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