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Qual fator mais contribui para o aumento de diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA)?

23/09/2025

Declaração do presidente dos EUA sobre riscos do medicamento durante a gravidez gera críticas de especialistas e alerta para disseminação de desinformação médica. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (22) que o uso de paracetamol durante a gravidez estaria ligado a um risco aumentado de autismo em crianças. A declaração, feita durante coletiva oficial, foi acompanhada da promessa de que a FDA (agência reguladora de medicamentos) notificará médicos sobre o suposto perigo — apesar da ausência de evidências científicas conclusivas que sustentem tal associação. “Tomar Tylenol não é bom. Vou dizer, não é bom”, disse Trump, referindo-se ao nome comercial do paracetamol nos EUA. A fala provocou reações imediatas de especialistas, fabricantes e entidades médicas, que classificaram a afirmação como infundada e potencialmente prejudicial à saúde pública. O paracetamol é considerado seguro para uso durante a gestação, especialmente quando comparado a anti-inflamatórios como o ibuprofeno, que são contraindicados. Embora estudos observacionais tenham explorado possíveis impactos no neurodesenvolvimento fetal, não há consenso científico que comprove relação causal com o autismo. A origem da declaração de Trump parece estar ligada a uma revisão publicada em agosto de 2025 na revista Environmental Health, que analisou 46 estudos sobre o uso do medicamento na gravidez. Embora alguns trabalhos tenham apontado indícios de associação com TDAH ou autismo, os próprios autores alertam para limitações metodológicas e ausência de prova de causalidade. A farmacêutica Kenvue, responsável pelo Tylenol, afirmou que “não há base científica” para a associação. O Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia reforçou que “estudos não mostram evidências claras de relação entre uso prudente de paracetamol e problemas de desenvolvimento fetal”. Além disso, Trump defendeu o uso da leucovorina — derivado do ácido fólico usado em tratamentos oncológicos — como possível terapia para sintomas de autismo. A FDA aprovou uma versão do medicamento fabricada pela britânica GSK, citando estudos com pacientes que apresentam deficiência cerebral de folato, condição rara que pode gerar sintomas semelhantes aos do espectro autista. No entanto, especialistas alertam que os estudos são limitados e não sustentam recomendações amplas. A comunidade científica alerta que declarações como a de Trump podem gerar desinformação, insegurança entre gestantes e abandono de tratamentos seguros. Médicos também ressaltam que não tratar febres durante a gravidez pode representar riscos reais, como aborto espontâneo ou parto prematuro.

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Qual fator mais contribui para o aumento de diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA)?

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