No Brasil, 29% da população entre 15 e 64 anos enfrenta essa dificuldade, segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf)
O analfabetismo funcional ocorre quando uma pessoa sabe ler e escrever palavras simples, mas não consegue interpretar textos, realizar cálculos básicos ou aplicar essas habilidades no dia a dia. Entre os impactos na sociedade brasileira, estão a desigualdade social e econômica, quando constatamos que pessoas com baixa alfabetização funcional têm menos oportunidades de emprego e renda, perpetuando ciclos de pobreza; a baixa produtividade no mercado de trabalho, quando percebemos que cerca de 27% dos trabalhadores brasileiros são analfabetos funcionais, o que afeta a eficiência e inovação nas empresas; a dificuldade no acesso a serviços essenciais, quando observamos que muitos brasileiros enfrentam barreiras para compreender contratos, acessar serviços bancários e utilizar plataformas digitais; o impacto na democracia, quando constatamos que a dificuldade de interpretar informações pode limitar a participação política e o exercício da cidadania; e o retrocesso educacional, quando verificamos que o número de jovens analfabetos funcionais aumentou de 14% em 2018 para 16% em 2024, possivelmente devido ao impacto da pandemia. A estagnação desse índice desde 2018 mostra a necessidade urgente de políticas públicas eficazes para melhorar a educação e reduzir essa desigualdade. A desigualdade que mais se destaca no alto índice de analfabetismo funcional no Brasil é a desigualdade social e econômica, que afeta principalmente grupos vulneráveis, como pessoas de baixa renda, negros e indígenas. Desigualdade racial: a taxa de analfabetismo funcional entre negros (30%) e indígenas (47%) é significativamente maior do que entre brancos (28%); Desigualdade regional: o Nordeste tem uma das maiores taxas de analfabetismo funcional (35%), enquanto regiões mais desenvolvidas apresentam índices menores. Desigualdade etária: o analfabetismo funcional é mais comum entre pessoas acima de 40 anos, chegando a 48% entre idosos.
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