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Relatório do INSS revela desbloqueio irregular de benefícios para a Contag

O relatório demonstra como o governo Bolsonaro beneficiou a Contag com 30 mil descontos irregulares

Guilherme Balza / G1 / GLOBO NEWS / Don Carlos Leal
23/08/2025 14h55 - Atualizado há 6 horas
Relatório do INSS revela desbloqueio irregular de benefícios para a Contag
O presidente Jair Bolsonaro. - Foto: Evaristo Sá / AFP / Reprodução

A retirada ocorreu após reportagem da revista Piauí e foi ordenada pelo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior. O INSS alegou “falha de procedimento” e que o documento não tinha validade institucional. Após repercussão, o relatório foi republicado com nova nota de esclarecimento.

Principais revelações da auditoria
Em setembro de 2022, durante o governo Bolsonaro, o então presidente do INSS, Guilherme Serrano, autorizou o desbloqueio em lote de 30.211 benefícios para permitir descontos associativos da Contag, sem comprovação de autorização dos beneficiários.

A prática contraria normas da autarquia, que exigem autorização prévia e individual para esse tipo de desconto.

Reações dos beneficiários
Entre outubro de 2022 e maio de 2025, 4.355 requerimentos foram feitos para excluir os descontos; 65% dos aposentados afirmaram nunca ter autorizado. Muitos relataram terem sido enganados por representantes sindicais, assinando documentos sem saber que implicariam em descontos.

Reincidência na gestão Lula
Em novembro de 2023, já sob o governo Lula, outro desbloqueio em lote foi realizado: 34,5 mil benefícios liberados para descontos da Contag. Apenas 213 beneficiários (1,7%) confirmaram ter autorizado os descontos.

Irregularidades nos processos
O desbloqueio de 2022 não foi registrado no sistema oficial (SEI), sugerindo tratativas informais entre INSS e Contag. A demanda foi feita diretamente à Dataprev por uma servidora, com base em e-mail da entidade e autorização da presidência do INSS.

Investigação e consequências
A operação “Sem Desconto”, da Polícia Federal e CGU, estima prejuízo de R$ 3 bilhões. O escândalo levou à demissão de autoridades como o ex-ministro Carlos Lupi e o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

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FONTE: G1
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