Os Estados Unidos estão enviando mais de 4 mil fuzileiros navais e marinheiros militares para as águas da América Latina e do Caribe para combater cartéis de drogas. A informação foi veiculada nesta sexta-feira (15) pela emissora CNN, que citou como fontes dois funcionários do Departamento de Defesa da gestão Donald Trump.
O envio do Grupo Anfíbio de Prontidão Iwo Jima e da 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais para o Comando Sul dos EUA se soma à alocação de um submarino de ataque com propulsão nuclear, aeronaves de reconhecimento P8 Poseidon adicionais, vários contratorpedeiros e um cruzador de mísseis guiados para o Southcom, como é chamado em inglês.
Uma terceira fonte disse à CNN que esses recursos adicionais foram enviados com o objetivo de “enfrentar ameaças à segurança nacional dos Estados Unidos vindas de organizações narcoterroristas especialmente designadas na região”. Tal reforço será mantido pelo menos durante os próximos meses, apurou a emissora americana.
Em fevereiro, o governo Trump classificou como grupos terroristas seis cartéis de drogas mexicanos, incluindo o Cartel de Sinaloa e o Cartel de Jalisco Nova Geração (CJNG), assim como o grupo venezuelano Tren de Aragua e a gangue salvadorenha Mara Salvatrucha (MS-13).
No mês seguinte, as Forças Armadas americanas enviaram contratorpedeiros para áreas ao redor da fronteira com o México para apoiar a missão de segurança de fronteira do Comando Norte dos EUA e reforçar a presença no hemisfério ocidental.
Na semana passada, o jornal The New York Times informou que Trump teria assinado uma diretiva para começar a usar força militar contra cartéis de drogas em solo estrangeiro, o que levou o México a refutar a possibilidade de entrada de tropas americanas no seu território.
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