A possível candidatura do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) ao Senado Federal por Santa Catarina, nas eleições de 2026, tem recebido reações negativas por parte de políticos e dirigentes partidários. Segundo membros do núcleo duro do PL de Santa Catarina, a escolha tem sido avaliada como uma “medida impositiva” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Integrantes da legenda apontaram um “mal-estar generalizado” dentro do PL, embora publicamente evitem contraditar o ex-presidente. Todos reconhecem a força da família Bolsonaro no território catarinense, mas estranharam a aproximação repentina do “filho 02”.
Entre os argumentos que circulam entre os políticos catarinenses há uma pesquisa recente, feita pelo Instituto Neokemp e encomendada pelo Grupo ND, que mostrou que 52,2% dos eleitores não votariam em Carlos Bolsonaro. Além disso, 71% afirmaram que uma candidatura de alguém “de fora do estado” é um “desrespeito” à política local.
Esse levantamento ouviu 1008 pessoas de 77 cidades de Santa Catarina. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou menos.
Faltando pouco mais de um ano para o pleito ao Senado, o PL se preparava para investir forças em duas “pratas da casa” para a disputa: as deputadas federais Carolina de Toni e Júlia Zanatta. Ambas as parlamentares tiveram votação expressiva em 2022.
No entanto, a entrada de Carlos Bolsonaro no cenário afetou o acerto prévio entre Jair Bolsonaro e dirigentes partidários, além do próprio governador e presidente estadual do PL, Jorginho Mello.
O governador disse que vai endossar o “filho 02” de Bolsonaro ao Senado e dará apoio à reeleição do senador Esperidião Amin (PP) - em 2026, são duas as vagas por estado em disputa.
À CNN, Melo afirmou que vê com bons olhos a chegada de Carlos Bolsonaro e “seu potencial”. "Se (a candidatura ao Senado) for a escolha do pai dele, será também a minha”, afirmou o governador.
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