A recente postura de Donald Trump — ameaçando países do Brics com tarifas e defendendo Jair Bolsonaro — pode desencadear uma série de efeitos políticos e econômicos. A ameaça de tarifas adicionais de 10% aos países do bloco pode fortalecer a união entre os membros, que já demonstraram disposição de buscar mais independência frente aos EUA. O governo brasileiro, por exemplo, tem adotado uma postura conciliadora, evitando confronto direto com Trump. China e Rússia reagiram destacando que guerras comerciais não têm vencedores e que o Brics compartilha uma visão comum de cooperação. A ameaça de tarifas já provocou quedas nas bolsas e instabilidade no câmbio, com o real se desvalorizando frente ao dólar. Se Trump cumprir a promessa de tarifar países “antiamericanos”, pode haver retaliações e distorções no comércio global. Em postagens, Trump também acusou o governo brasileiro de promover uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro e pediu que ele seja julgado apenas nas urnas. A intervenção de Trump pode ser vista como uma tentativa de influenciar processos judiciais e eleitorais no Brasil, o que preocupa analistas e investidores. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta segunda-feira (7/7), que o Brasil é um “país soberano” e que não aceitamos interferência, em reação a declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que saiu em defesa de Jair Bolsonaro (PL). Segundo lideranças da direita brasileira, a fala de Trump abre caminho para uma posição institucional do governo norte-americano contra o Estado brasileiro. Esse é o principal objetivo dos bolsonaristas, que intensificaram este ano seu trabalho de aproximação com Donald Trump e auxiliares.
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