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Bolsonaro participa de ato com o lema "Justiça Já" na Paulista no domingo (29) em SP

Em março, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade tornar réus o ex-presidente e mais sete aliados por tentativa de golpe em 2022

Redação G1 / Don Carlos Leal
29/06/2025 15h33 - Atualizado há 12 horas
Bolsonaro participa de ato com o lema "Justiça Já" na Paulista no domingo (29) em SP
Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) se reuniram na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo, na tarde do domingo (29). - Foto: Reprodução / GloboNews

Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) se reuniram na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo, na tarde do domingo (29), para um ato organizado pelo pastor Silas Malafaia. O lema da manifestação é "Justiça Já". O ato começou por volta das 14h perto do vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Além de Bolsonaro, estiveram presentes na manifestação:

Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo
Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais
Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro
Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina
Marcos Rogério (PL), senador
Flávio Bolsonaro (PL), senador
Magno Malta (PL), senador
Valdemar Costa Neto, presidente do PL

Também estiveram presentes os deputados Marco Feliciano (PL), André do Prado (PL), Bia Kicis (PL), Gustavo Gayer (PL), além do vice-prefeito de São Paulo, PM Coronel Ricardo Mello Araújo (PL).

Por volta das 15:00, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas elogiou Bolsonaro, criticou o governo atual e o juro alto, além de pedir anistia, justiça e a volta do ex-presidente. No discurso, ele disse que iria falar em nome dos outros governadores presentes no local.

"Não há democracia tirando uma pessoa das urnas, pode tirar as pessoas das urnas, mas nunca vão tirar do coração do povo. Vamos dar a resposta no ano que vem, nos reencontrar com a esperança, prosperidade, com nosso caminho, com a nossa vocação. Esse grupo está unido, o coração amarrado, esse homem trouxe essa corrente", afirmou Tarcísio.

Na sequência, o pastor Silas Malafaia criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que estabeleceu a tese que define como será a aplicação da responsabilidade das redes sociais por postagens criminosas ou ofensivas de seus usuários.

Nas imagens deste domingo, é possível ver manifestantes vestidos de verde e amarelo, além de bandeiras do Brasil, dos Estados Unidos e de Israel. Eles se concentram perto de um palco montado no cruzamento da Paulista com a Alameda Ministro Rocha Azevedo.

No mês de abril, um outro ato convocado pelo ex-presidente e aliados também na Avenida Paulista, em São Paulo, pedia anistia aos condenados pelos atos golpistas de oito de janeiro. A manifestação reuniu cerca de 44,9 mil pessoas, segundo a metodologia utilizada pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o Cebrap e a ONG More in Common, que consiste em usar imagens da multidão, capturadas por drones.

Bolsonaro é réu por tentativa de golpe
Em março, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade tornar réus o ex-presidente e mais sete aliados por tentativa de golpe em 2022. Os cinco ministros votaram para aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

No dia 10 de junho, Bolsonaro prestou depoimento. Ele negou as principais acusações, buscou contextualizar reuniões com militares, admitiu exageros na retórica contra o sistema eleitoral e afirmou que não teve qualquer envolvimento com planos ilegais.

Na última sexta-feira (27), a ação penal que apura a participação do núcleo político e operacional na trama golpista para manter Bolsonaro no poder avançou para a fase final no STF.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, encerrou a chamada fase de instrução processual e determinou a abertura das alegações finais, etapa em que as partes — acusação e defesas — podem apresentar as últimas considerações antes do julgamento.

Até o momento, 497 pessoas foram condenadas pelo STF por tentativa de golpe de Estado em 2022. A maior parte foi considerada culpada pelos crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, dano qualificado, golpe de estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa. Oito pessoas foram absolvidas.

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FONTE: G1
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