23/02/2021 às 19h33min - Atualizada em 24/02/2021 às 00h00min
Chef de cozinha em Goiás é cotado para ser candidato a deputado estadual em 2022
Com o apoio de algumas das grandes figuras políticas do estado de Goiás Marco Soares quer aproveitar seus trabalhos sociais para ajudar também diversas classes na Assembleia Legislativa
SALA DA NOTÍCIA REDAÇÃO
REPRODUÇÃO Com o apoio de algumas das grandes figuras políticas do estado de Goiás Marco Soares quer aproveitar seus trabalhos sociais para ajudar também diversas classes na Assembleia Legislativa
Em 2022 os brasileiros irão às urnas escolher o presidente, governadores, senadores e deputados federais e estaduais mas as alianças e movimentações já começaram. O chef Marco Soares já se apresenta como pré-candidato a deputado estadual, recebendo várias propostas de partidos. O chef está filiado ao partido Cidadania.
Marco Soares pretende levar ao Congresso, pautas que já vive em seu dia a dia, pois além de chef, ele trabalha diretamente como muitas organizações sociais. Trabalha também com organizações nacionais e internacionalmente nos âmbitos político, social, esportivo e cultural que promove atividades nas áreas da educação, lazer, esportes, cultura e cidadania. “Através deste projeto pude me aproximar de pessoas que realmente necessitam de ajuda como imigrantes, crianças carentes, homossexuais. Ensino um pouco da arte da gastronomia para que tenham uma profissão. Além de buscar incentivos e mantimentos para os mais carentes”, declara.
No começo da pandemia, enquanto todos os restaurantes se encontravam com as portas fechadas – com o Magna não foi diferente – e mesmo o restaurante também passando por dificuldades financeiras como todos os outros, o chef não pensou duas vezes e teve a iniciativa, em solidariedade ao mais necessitados e carentes, de doar marmitas, ato que continua até os dias de hoje.
“Com doações e carinho de muita gente, ajudamos àqueles que realmente estão passando necessidade neste período. Muitos não veem a realidade desses bairros mais isolados, as pessoas realmente estão passando fome”, afirma ele.
Marco também é um dos organizadores e apoiadores, de projetos de igrejas evangélicas na área de cozinha, está criando um programa que visa ajudar pessoas que estão em situações de vulnerabilidade como refugiados do Haiti e África por exemplo, por meio de cursos de qualificação profissional, palestras e oficinas de poesia. Os trabalhos do chef com os haitianos e com as pessoas das favelas consiste em ajudar imigrantes e transsexuais a aprenderem a arte de cozinhar, com aulas gastronômicas. “Todos devem ter as mesmas oportunidades no mercado de trabalho, mas nem sempre é assim, ainda existe muito preconceito. Eu ensino um pouco do que sei para que essas pessoas tenham oportunidades na vida. É o mínimo que eu posso fazer por cada um”.
Bares e restaurantes
Outra preocupação de Marco, que além de chef é também empresário, sócio de bar e restaurante, é o quanto a pandemia afetou e vem afetando a classe. “Até o final dessa pandemia, que ainda não temos previsões, a conta não fechará e tenho certeza de que perderemos um faturamento de mais de 50 bilhões”. Ele conta que não é somente o empreendimento, mas também toda classe que vai desde garçons, vendedores, fornecedores, pequenos agricultores, e todos que sairão com prejuízos.
“Quero também representar essa classe na assembleia, pois sei que esse déficit continuará por um longo tempo até se estabilizarem de novo. Sei que a pandemia veio de forma inesperada, mas podemos trabalhar de diversas formas para ajudar esse pessoal, que também está passando por dificuldades”, lembra ele.