A década de 2015 a 2024 foi a mais quente já registrada, com 2024 sendo o primeiro ano em que a temperatura média global ultrapassou 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. A extensão do gelo marinho na Antártida e no Ártico atingiu níveis historicamente baixos, contribuindo para o aumento do nível do mar. Houve um aumento na frequência e intensidade de secas, inundações, ondas de calor e incêndios florestais, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. A degradação de habitats naturais, como florestas tropicais e recifes de coral, foi acelerada, colocando espécies em risco de extinção. Projeções indicam que, sem ações significativas, a temperatura média global pode aumentar entre 1,5°C e 4°C até o final do século. Estudos sugerem que o aquecimento global acima de 1,5°C pode se tornar permanente, com consequências graves para a biodiversidade e a segurança alimentar. A implementação de políticas climáticas, como a transição para energias renováveis e a redução de emissões de gases de efeito estufa, será crucial para limitar os impactos futuros. A COP30, que será realizada em Belém, no Pará, em novembro de 2025, é uma oportunidade histórica de reafirmar seu papel de liderança nas negociações climáticas globais, destacando iniciativas como o uso de energias renováveis, a preservação da Amazônia e a agricultura de baixo carbono. Atualmente, quase todos os países do mundo fazem parte do Acordo de Paris, mas há algumas exceções notáveis, como os EUA, que já confirmaram a saída pela segunda vez nos governos de Trump. Apesar disso, muitos estados e empresas americanas continuam comprometidos com os objetivos climáticos. O Irã não ratificou o acordo, citando sanções econômicas que dificultam sua capacidade de cumprir as metas. Líbia e Iêmen enfrentam desafios internos significativos, como conflitos e instabilidade política, que dificultam sua adesão. O presidente argentino, Javier Milei, tem expressado ceticismo em relação às mudanças climáticas e ao movimento ambientalista global. Ele já indicou que está considerando retirar o país do acordo, seguindo os passos dos Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump. Entre os maiores poluidores do mundo, Irã e os EUA não estão mais no Acordo de Paris.
#BomDiaRioDosCedros #DiárioDeRioDosCedros #RioDosCedros #DonCarlosLeal #NotíciasRioDosCedros #TurismoRioDosCedros #CulturaRioDosCedros #AcordosClimáticos
