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Qual consequência da redução no prazo de aplicação da Lei da Ficha Limpa?

Qual consequência da redução no prazo de aplicação da Lei da Ficha Limpa? Avaliando que as eleições no Brasil ocorrem a cada dois anos, a redução do prazo da Lei para dois anos, permitiria que políticos condenados se candidatar nas eleições subsequentes, sem um impacto em suas carreiras?

Rafael Moraes Moura / Malu Gaspar / Don Carlos Leal
11/02/2025 10h56 - Atualizado há 4 semanas
Qual consequência da redução no prazo de aplicação da Lei da Ficha Limpa?
Bolsonaro recorreu a Lei da Ficha Limpa para acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e tentar derrubar em 2018 o registro de candidatura de Lula. - Foto: Felipe Marques / Zimel Press / Estadão Conteúdo / Reprodução
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A Lei da Ficha Limpa foi criada em 2010 como resultado de um projeto de iniciativa popular liderado pelo juiz Márlon Reis e outros juristas. O objetivo da lei da Ficha Limpa é garantir que candidatos condenados por crimes graves, especialmente aqueles relacionados à corrupção, não possam concorrer a cargos políticos. A lei foi aprovada com apoio unânime no Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

A Lei da Ficha Limpa foi criada em 2010 como resultado de um projeto de iniciativa popular liderado pelo juiz Márlon Reis e outros juristas. O objetivo da lei da Ficha Limpa é garantir que candidatos condenados por crimes graves, especialmente aqueles relacionados à corrupção, não possam concorrer a cargos políticos. A lei foi aprovada com apoio unânime no Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de dizer que a Lei da Ficha Limpa só serve para perseguir os políticos da direita, o ex-presidente Jair Bolsonaro recorreu a ela para acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e tentar derrubar em 2018 o registro de candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, o seu principal adversário no campo da esquerda. “O ideal seria revogar essa lei, que assim não vai perseguir mais ninguém e quem decide se vai eleger ou não o candidato é você”, disse Bolsonaro em vídeo publicado em suas redes sociais na última sexta-feira (7). Na mesma gravação, ele admite que votou a favor da iniciativa quando o assunto foi discutido no Congresso Nacional. E quando se candidatou à Presidência em 2018, recorreu à Lei da Ficha Limpa ao pedir a impugnação do registro de candidatura de Lula, que tinha sido enquadrado nela ao ser condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá. “A moralidade para o exercício do mandato também constitui postulado constitucional a ser observado para a estipulação de causas de inelegibilidade”, escreveu a defesa de Bolsonaro à época. O registro de Lula também foi alvo de outras 16 impugnações, entre elas do Ministério Público Eleitoral (MPE). Os pedidos foram atendidos pelo TSE, e Lula, inelegível, não disputou a eleição de 2018. Em seu lugar concorreu Fernando Haddad (PT-SP). Bolsonaro venceu as eleições com 55,12% dos votos válidos (Haddad teve 44,87%). O atual presidente só voltou a ser elegível em 2021, quando o Supremo Tribunal Federal anulou suas condenações. Até então, Bolsonaro e seus aliados defendiam a Lei da Ficha Limpa. O discurso de que ela é usada apenas para perseguir políticos só surgiu quando Bolsonaro se tornou inelegível por causa dela. 

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FONTE: O GLOBO
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