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06/01/2025 às 08h33min - Atualizada em 07/01/2025 às 00h03min

Como devemos considerar os atos do 8 de janeiro de 2023?

Às vésperas de completar dois anos, um levantamento Genial/Quaest mostra que 86% dos brasileiros desaprovam as invasões às sedes dos Três Poderes

Henrique Sampaio / Don Carlos Leal
ESTADÃO
Evento em 2024 em memória aos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro. - Foto: Sergio Dutti / Estadão / Reprodução
Na quarta-feira(8), a Praça dos Três Poderes, em Brasília, será palco do segundo aniversário dos ataques às sedes dos Três Poderes, ocorridos em 8 de janeiro de 2023. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará de uma agenda repleta de atos públicos e simbólicos que ressaltam a recuperação e a memória democrática. Os eventos ocorrem no momento em que o Congresso discute o futuro da lei de anistia para os envolvidos nos atos golpistas. Os líderes Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), potenciais sucessores nas lideranças da Câmara e do Senado, são peças-chave na tramitação dessa pauta. O evento também marca avanços nas investigações sobre a tentativa de golpe. No último ano, o general Walter Braga Netto tornou-se o primeiro general de quatro estrelas a ser preso por suspeita de envolvimento no episódio. Ele foi indiciado, ao lado de outros 36 aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em um plano que incluía ações para impedir a posse de Lula e até mesmo assassinatos. A principal razão dos atos do 8 de janeiro foi a insatisfação com o resultado das eleições presidenciais de 2022, que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva como presidente. Muitos dos manifestantes eram apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e não aceitaram a vitória de Lula. Além disso, houve indícios de um plano para manter Bolsonaro no poder, mesmo após sua derrota eleitoral. De acordo com as investigações da Polícia Federal, havia um plano dos golpistas para criar um estado de descontrole que justificasse a decretação de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem). A ideia era que, com a GLO, as Forças Armadas assumissem o controle e impedissem a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente. Os golpistas pretendiam descredibilizar o sistema eleitoral e mobilizar as Forças Armadas contra a posse de Lula. No entanto, as instituições democráticas brasileiras resistiram e o plano não teve sucesso.

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