17/09/2024 às 14h19min - Atualizada em 17/09/2024 às 14h19min
Não deixe de ver o eclipse lunar e superlua nesta terça (17) à noite.
Lua cortada por um eclipse, poderá ser visualizado a olho nu de todo o território brasileiro a partir das 21:41
Arthur Almeida / Don Carlos Leal
GALILEU
O eclipse lunar desta terça-feira (17) deve iniciar às 21:41. - Foto: Anadolu Agency / Reprodução Em um evento raro, na virada da noite desta terça-feira (17) para a madrugada de quarta-feira (18), dois fenômenos astronômicos vão coincidir e poderão ser vistos juntos no céu: um eclipse lunar parcial e uma superlua. Se as nuvens não estiverem muito densas, será possível assistir ao espetáculo a olho nu para todo o Brasil, além de outros países da América do Sul, África, Europa e Oriente Médio.
Os eclipses lunares envolvem a conjunção (alinhamento) da Terra entre o Sol e a Lua. Isso faz com que nosso satélite natural seja ocultado, estando “bloqueado” de receber luz solar por conta da sombra terrestre. Em um caso de um eclipse lunar parcial, apenas parte do astro é coberto pela Terra. No evento de hoje, cerca de 3,5% da área lunar deve permanecer tampada.
Por sua vez, as superluas acontecem quando a Lua está em sua fase cheia e se encontra em seu perigeu, o ponto de órbita mais próximo da Terra. Em comparação ao seu apogeu (o ponto mais distante do planeta), neste momento, o corpo celeste pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante.
Como aponta o Observatório Didático de Astronomia "Lionel José Andriatto", da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o início do eclipse parcial será às 23:12 da terça-feira e seu fim às 0:15, já na madrugada de quarta. Veja a previsão completa:
Entrada da Lua na penumbra da Terra: 21:41 (dificilmente perceptível a olho nu)
Entrada da Lua na umbra: 23:13
Auge do eclipse: 23:44
Saída da Lua da umbra: 00:16
Saída da Lua da penumbra: 01:47
Em termos de visibilidade, o eclipse será visível para milhões de pessoas. Nas cidades sem poluição luminosa, será possível ver com bastante facilidade o decaimento do brilho da Lua. Já para os observadores em centros urbanos com poluição luminosa, o brilho pode não parecer tão forte, mas, ainda assim, eles terão a experiência visual de uma Lua maior e parcialmente cortada.
A partir das 21:00, a iniciativa Urânia Planetário irá transmitir no YouTube uma live em que será possível observar os fenômenos a partir de imagens profissionais de telescópios. O evento contará ainda com a participação do professor Marcos Calil, que atua há 16 anos na área de ensino, divulgação e pesquisa em Astronomia.
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