03/08/2024 às 09h37min - Atualizada em 03/08/2024 às 09h37min
Brasil é o país com mais italianos fora da Itália, segundo dados da embaixada
Nos 150 anos da imigração italiana no Brasil, jornalista compartilha experiência de processo de cidadania
Redação G1 Bauru e Marília / Don Carlos Leal
G1
Jornalista de Jaú ajuda outros brasileiros descendentes de italianos no processo de cidadania. - Foto: Divulgação Neste ano, a imigração italiana no Brasil completa 150 anos. Os primeiros imigrantes chegaram ao país em 1874 no Porto de Vitória (ES) e desde então estima-se que cerca de 30 milhões de brasileiros são descendentes de italianos e muitos nem sabem disso. Segundo dados da Embaixada Italiana no Brasil, o país é o que tem mais italianos fora da Itália. Segundo o IBGE a “grande imigração” ocorreu entre os anos de 1870 a 1920, quando os italianos representavam 42% do total dos imigrantes que chegavam no Brasil, ou seja, dos 3,3 milhões de imigrantes, os italianos eram cerca de 1,4 milhões.
A partir de então o Brasil se tornou uma segunda casa para os italianos e ítalo-brasileiros como a jornalista Amanda Gromboni, que atualmente trabalha ajudando brasileiros a reconhecerem sua cidadania italiana.
Amanda é natural de Jaú, cidade que cresceu a partir das colônias italianas e conta que lembra muito da sua infância cheia de elementos e características de uma boa família italiana.
Assim como ela, a região de Jaú é cheia de descendentes, e o assunto cidadania sempre desperta atenção por isso ela estará na cidade para compartilhar sua história, os motivos que a fizeram deixar anos de profissão no jornalismo para viver uma vida na Europa com o marido e os filhos, e conhecer a história de tantos ítalo-brasileiros que ali vivem.
“A cidadania é uma ligação que fazemos com as nossas origens. É uma oportunidade de descobrir quem foram os nossos antepassados, de onde vieram, como chegaram e o que fizeram aqui no Brasil”.
Entre as dezenas de vantagens de ter a dupla cidadania é entrar em mais 190 países do mundo apenas com o passaporte italiano, sem precisar de nenhuma outra documentação extra. Amanda ainda conta que a cidadania italiana é um investimento agora, mas uma herança para as próximas gerações.
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