01/08/2024 às 11h52min - Atualizada em 01/08/2024 às 11h52min
OEA defende mandado de prisão contra Nicolás Maduro no Tribunal de Haia.
Segundo o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro: “Maduro prometeu um banho de sangue, e ficamos indignados com isso e ainda mais indignados agora que ele está fazendo isso”
Junio Silva / Don Carlos Leal
METRÓPOLES
A OEA rejeitou a reeleição de Maduro, e afirmou que os resultados apresentados não mereciam “reconhecimento democrático” por falta de transparência. - Foto: Igo Estrela / Reprodução O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, disse que as ações de Nicolás Maduro na Venezuela deveriam levar à expedição de um mandado de prisão pelo Tribunal de Haia. Almagro falou durante uma discussão sobre as eleições venezuelanas nessa quarta-feira (31/7).
“Maduro prometeu um banho de sangue, e ficamos indignados com isso e ainda mais indignados agora que ele está fazendo isso”, disse Almagro, em discurso replicado em uma publicação no X, antigo Twitter.
Segundo o ex-chanceler do Uruguai, as ações de Maduro após o pleito de domingo foram premeditadas, de “impulso brutal” e “ferocidade”, e usaram “vantagem superior” na tentativa de se manter no poder. Há relatos de mais de 20 mortes e dezenas de prisões desde que a vitória de Maduro em uma eleição contestada foi proclamada.
“É hora de apresentar acusações e um mandado de prisão no Tribunal Penal Internacional contra os principais perpetradores, incluindo Maduro”, disse Almagro. No mesmo dia, a OEA tentou aprovar uma resolução que aumentava a pressão contra o líder chavista, contudo, a proposta não recebeu votos suficientes. O Brasil, assim como a Colômbia, se absteve da votação.
Na terça-feira (30/7), a organização rejeitou a reeleição de Maduro, e afirmou que os resultados apresentados não mereciam “reconhecimento democrático” por falta de transparência.
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A OEA rejeitou a reeleição de Maduro, e afirmou que os resultados apresentados não mereciam “reconhecimento democrático” por falta de transparência. - Foto: Igo Estrela / Reprodução
