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08/07/2024 às 12h40min - Atualizada em 08/07/2024 às 12h40min

Dez anos dos 7 a 1 que humilharam o povo brasileiro e a eliminação na Copa América

Vários dos jogadores estão no futebol brasileiro, com salários inimagináveis, o que mostra que o nosso povo não tem memória

Jaeci Carvalho / Don Carlos Leal
ESTADO DE MINAS
Seleção Brasileira foi goleada pela Alemanha, no Mineirão, pela semifinal da Copa do Mundo de 2014. - Foto: Rodrigo Clemente / EM / D.A Press / Reprodução
Na noite do último sábado (06), Uruguai e Brasil protagonizaram uma batalha no Allegiant Stadium, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Em um jogo muito pegado e sem grandes chances, o Uruguai venceu nos pênaltis de 4 a 2, após empate em 0 a 0 no tempo normal e garantiu a classificação para a semifinal contra a Colômbia.

Hoje o Brasil completa 10 anos do maior vexame da gloriosa camisa da seleção do mundo. Foi num 8 de julho de 2014 que o mundo viu a maior humilhação que uma seleção poderia passar, numa semifinal de Copa do Mundo, dentro de sua casa, o Mineirão, diante de 65 mil incrédulos torcedores que estavam lá, e de 200 milhões país afora, feitos de palhaços. O maior vexame do esporte mundial e não só do futebol.

Um dia em que vi nossos filhos, pais, irmãos, amigos, chorando copiosamente, incrédulos diante da passividade de um time sem corpo, sem alma, sem qualidade. Eu avisei durante toda a Copa do Mundo que o Brasil fazia campanha pífia e que se encarasse uma equipe bem montada temia pelo pior. Claro que não imaginava tomar de sete, mas sabia que uma goleada aconteceria, haja vista que num jantar que fiz em minha casa, na véspera do jogo, recebendo quatro ex-governadores do estado e vários ex-jogadores, entre eles Ronaldo Fenômeno e Edmundo, avisei que o Brasil sofreria o revés.

Aquela seleção era muito ruim e iludiu o povo brasileiro ao ganhar a Copa das Confederações com um 3 a 0 diante da Espanha. “O time está pronto para a Copa”, dizia Felipão. Estava mesmo, pronto para tomar de sete. E não é conta de mentiroso, foi de sete mesmo. Os alemães passearam sobre o Brasil como se do outro lado estivessem fantoches. Vai ver que havia mesmo.

Copa das Confederações nunca foi parâmetro para nada. Competição mequetrefe. Os jogadores europeus foram ao Brasil para tomar caipirinha e curtir a praia. E o Brasil se iludindo com vitórias sobre essas equipes. Todo mundo sabe que o que vale é Copa do Mundo. O resto, é “para inglês ver”.

Nunca vamos nos recuperar daquele trauma. Eu nunca chamei de tragédia, pois tragédia pra mim foi o que aconteceu no Rio Grande do Sul, com as pessoas perdendo parentes, casas e uma vida toda de trabalho. “O futebol é a coisa mais importante entre as menos importantes da vida.”

Mas que esses caras sujaram nossa imagem perante o mundo, ah isso eles fizeram. De lá para cá, estamos acumulando fracassos, como perder para Venezuela, para seleções africanas, com eliminações em cima de eliminações em Copas do Mundo e outras copinhas que nada valem, como a Copa América. Curiosamente, de 2010 para cá, somente técnicos gaúchos dirigiram a Seleção Brasileira: Mano Menezes, Felipão, Dunga e Tite.

Nada contra os irmãos gaúchos, povo pelo qual tenho grande apreço, mas sim contra a linguagem dos treinadores. “Pega, mata a jogada, dá porrada, agarra, não deixa seguir com a bola”. Infelizmente, esses caras acabaram com o nosso futebol.

Júlio César, Maicon, Dante, David Luiz e Marcelo, Luiz Gustavo, Fernandinho e Oscar, Bernard, Hulk e Fred, era o time titular. Daniel Alves, estuprador condenado, estava suspenso, assim como Thiago Silva. Depois entraram Paulinho, Ramires e outros. O grupo se completava com Jefferson e Victor (goleiros). Maxwel, Henrique, Hernanes, Willian, Neymar (que fora cortado por contusão), Jô. O técnico que envergonhou a nação era Luiz Felipe Scolari (Felipão). E o pior: vários desses jogadores estão no futebol brasileiro, com salários inimagináveis, o que mostra que o nosso povo não tem memória. Alguns são ídolos de suas equipes.

O que dizer mais, diante do maior vexame do esporte mundial e de tudo o que isso acarreta até hoje? Sendo irônico, digo o seguinte: “Obrigado Felipão e cia. por terem sujado a gloriosa história da camisa brasileira, tão divulgada por Pelé, Garrincha, Rivelino, Tostão, Piazza, Reinaldo, Cerezo, Zico, Romário, Ronaldo e Ronaldinho, entre outros”.

Não é sobre perder ou ganhar, pois alguns dos que citei não ganharam Copa do Mundo. É sobre ter dignidade, corpo e alma, entender o que é vestir a camisa amarela, ainda a única campeã do mundo. VEXAME E VERGONHA SÃO AS PALAVRAS DE ORDEM. 7 a 1 para Alemanha, dentro do nosso território, diante de senhoras, senhores, crianças, diante de mais de 200 milhões de brasileiros. Eu jamais vou esquecer. E você? “E, enquanto, vocês pensam, mais um gol da Alemanha.”

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