13/03/2024 às 20h46min - Atualizada em 14/03/2024 às 00h03min
Na sua opinião, o que vai acontecer com o TikTok nos Estados Unidos?
Entenda a briga da plataforma com o governo americano
Alexa Meirelles / Don Carlos Leal
UOL
Os defensores do projeto reiteram que a ideia não é acabar com o aplicativo, mas sim tirá-lo do controle chinês. - Imagem: Reprodução A Câmara dos Estados Unidos aprovou na quarta-feira (13) um projeto de lei para proibir o TikTok no país. A contrapartida para que a plataforma não seja banida é a venda das suas operações nos EUA em até seis meses. O país tem mais de 170 milhões usuários do aplicativo. Entenda abaixo o conflito entre a empresa de tecnologia chinesa e o governo americano. O projeto, chamado de Lei de Proteção dos Americanos contra Aplicações Controladas de Adversários Estrangeiros, teve 352 votos a favor e apenas 65 contra. O apoio mostra que houve forte engajamento bipartidário para aprová-lo. Agora, o PL segue para o Senado, onde tem um futuro um pouco mais incerto. O senador democrata Chuck Schummer, líder da maioria na Casa, não sinalizou até então se deve pautar o projeto tão cedo. Em comunicado, o TikTok afirmou que tem esperança de que o Senado "considere os fatos, ouça os seus eleitores e perceba o impacto na economia — sete milhões de pequenas empresas — e nos 170 milhões de americanos que utilizam o serviço". Na última sexta-feira (8),o presidente Joe Biden já declarou que, caso aprovado, ele sancionará a lei. O ex-presidente Donald Trump, que vai disputar a eleição este ano contra Biden, já se manifestou contrário à proibição. Trump alega que, sem o TikTok, o Facebook — que ele diz ser "inimigo do povo" — acabaria crescendo. Se a lei for sancionada, a operação deverá ser desvinculada da ByteDance por meio de venda. Se isso não acontecer, a plataforma será removida do AppStore (Apple) e PlayStore (Android). O maior mercado do TikTok é os Estados Unidos, mas a empresa nunca falou abertamente sobre a possibilidade de ceder às pressões e vender a operação no país. O ranking da consultoria Brand Finance, do ano passado, colocou a rede social como a mais valiosa do mundo, destronando o Facebook, da Meta. Na ocasião, estimou-se que o valor de mercado da plataforma gire em torno de US$ 65,69 bilhões.
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