01/03/2024 às 10h25min - Atualizada em 02/03/2024 às 00h03min
De quem é a responsabilidade pelo aumento dos casos da dengue no brasil?
Alta demanda pode provocar a falta de repelente contra a Dengue no país
Luciana Zaramela / Nathan Vieira / Felipe Freitas / Don Carlos Leal
CANAL TECH / TECNOBLOG
A onda de dengue no Brasil tem desencadeado uma alta procura por repelente, e os fabricantes temem que a matéria-prima possa entrar em falta. - Imagem: Towfiqu Barbhuiya / Unsplash / Reprodução O aumento dos casos de dengue no Brasil é um problema complexo e multifatorial, e a responsabilidade não pode ser atribuída a uma única causa. O Brasil possui condições favoráveis à expansão do mosquito Aedes aegypti, como urbanização acelerada e mudanças nos hábitos da população. A projeção do aumento de casos da doença se deve à combinação entre calor excessivo e chuvas intensas, possíveis efeitos do El Niño. O ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no Brasil também contribui para o aumento dos casos. A responsabilidade também recai sobre a implementação eficaz de medidas de prevenção e controle, como a eliminação dos criadouros do mosquito transmissor e a conscientização da população. Portanto, a responsabilidade é compartilhada entre a sociedade em geral, o governo e os profissionais de saúde na luta contra a dengue. A onda de dengue no Brasil tem desencadeado uma alta procura por repelente, e os fabricantes temem que a matéria-prima possa entrar em falta, já que vem de outros países e pode demorar até 150 dias para chegar. As empresas aumentaram os turnos de trabalho e chegaram a dobrar a produção. Para a criação do repelente, os fabricantes podem contar com um dos três princípios ativos: Icaridina, de origem natural e o mais indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS); Dietiltoluamida, um químico inflamável e o Butilacetilaminopropionato de etila, também chamado de IR 3535, produzido pela Merck. Desses, o icaridina é o mais procurado, mas a importação demora no mínimo 30 dias. Os fabricantes buscam soluções como estoques antecipados ou a implementação de meios de transporte mais velozes para que os materiais possam ser trazidos para o Brasil a tempo do pico da dengue (que deve acontecer entre o fim de março e o começo de abril).
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