Estimativa recente realizada pela 21ª Campanha Nacional de Prevenção de Câncer de Pele, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), mostrou que 63,05% da população brasileira ainda se expõe ao sol sem qualquer proteção, ficando vulnerável à incidência dos raios solares.
Em dezembro de 2020, foram registrados 4.197 mil novos casos de câncer de pele no país. Durante a realização da campanha, foram diagnosticados 2.744 mil casos de carcinoma basocelular (CBC), 835 casos de carcinoma espinocelular (CEC), 420 casos de melanoma e outras 198 incidências de tumor maligno.
O câncer de pele não melanoma e melanoma: diferenças
A exposição ao sol realizada com recorrência pode acarretar o desenvolvimento do câncer não melanoma, doença menos grave - apesar de poder causar deformações - e que pode acometer ambos os sexos. Esse é o tipo de câncer mais frequente no Brasil.
Segundo dados fornecidos pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tipo não melanoma é mais frequente em homens da região Sul (160,08/100 mil), Sudeste (89,80/100 mil) e Centro-Oeste (69,27/100 mil).
O câncer melanoma, por sua vez, é a forma mais grave da doença. Com frequência mais rara, pode levar o indivíduo a óbito. Ambas as formas têm cura se forem descobertas cedo. Ainda segundo o INCA, há 2.920 mil casos novos em homens e 3.340 mil casos novos em mulheres ao ano, com maiores incidências na região Sul.
Como proteger a pele adequadamente
Levando em consideração que os números de incidências de pessoas com câncer de pele ainda são altos, é importante adotar medidas de proteção ao se expor ao sol, como as apresentadas a seguir:
Filtro solar
A aplicação do filtro solar é uma das medidas essenciais para uma proteção adequada da pele e deve ser diária. Sua utilização previne tanto o desenvolvimento do câncer como a formação de queimaduras.
O Brasil é um país localizado em uma área geográfica com um número elevado de radiação UV durante boa parte do ano, não somente no verão, e, por isso, a utilização do filtro solar precisa se tornar um hábito.
Segundo especialistas, o ideal é utilizar, no mínimo, um filtro solar com fator de proteção 30, e aplicar a quantidade referente a uma colher de chá em cada parte do corpo: rosto, cabeça (na ausência de cabelos) e orelhas, braços e antebraços (uma para cada), pernas e parte posterior e anterior do tronco, sempre reaplicando o produto a cada duas horas. Se entrar em contato com a água, o produto deve ser reaplicado também.
Roupas
Além do uso do filtro solar, também é recomendada a utilização de roupas certas para a exposição ao sol. O indicado é utilizar peças com fator de proteção solar e aderir ao uso de acessórios que auxiliam no combate aos raios solares, como chapéus e óculos escuros. O uso de guarda-sol com tecido mais resistente também é recomendado.
Horário
O horário de exposição também influencia diretamente em uma prevenção eficiente e de qualidade. Recomenda-se evitar o sol entre às 10h e 15h. Fora do horário recomendado, os raios solares podem ser fortes e nocivos para a pele.
Além de todas essas medidas, é necessário investir em cuidados com a pele diários e em especialistas. Atualmente, há várias clínicas de dermatologia especializadas na saúde da pele, como a DermaSEr, contanto com uma equipe de médicos e especialistas que realizam serviços diversos para o bem-estar da pele.