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20/11/2023 às 06h18min - Atualizada em 20/11/2023 às 06h18min

Atualmente, qual a raça que empreende mais no Brasil?

A biomédica e professora na área da Estética, Franciele Pereira identifica que o incentivo ao empreendedorismo feminino é muito mais presente que movimentos contra o preconceito racial

Taísa Medeiros / Dpn Carlos Leal
CNN
Segundo o Sebrae, mais de 15 milhões de pessoas negras que chefiam seus próprios negócios; apesar disso, negros ainda estão nos empreendimentos menos lucrativos. Foto: Getty Images / Reprodução
Um estudo feito pelo Sebrae com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do terceiro trimestre de 2023 revelou que 52% dos donos de negócios no país são negros. O levantamento identifica que dos 29,3 milhões de donos de pequenos negócios do país, formalizados ou não, cerca de 15,2 milhões se autodeclaram preto e pardos, enquanto 13,7 milhões (46,8%) brancos e 418 mil (1,4%) pertencentes a outras raças, como amarela e indígena. A biomédica e professora na área da Estética, Franciele Pereira faz parte dessa estatística. Além de estar no grupo das mulheres, que também enfrenta desafios para abrir a própria empresa, ela se identifica como negra. Para ela, o empreendedorismo não estava nos planos, mas se tornou uma necessidade.“Minha mãe é empregada doméstica, meu pai trabalha com obras. A gente nunca teve muita condição, sempre tive que me virar sozinha”, relata. “Trabalhei em várias empresas privadas, e uma das que trabalhei só fazia procedimento de laser. Eu fazia outros injetáveis e atendia fora, e fui atendendo em vários lugares de Brasília. Saí dessa empresa e consegui alugar uma sala dentro de uma clínica e fui atendendo meus clientes”, relembra. A expansão do negócio aconteceu de maneira natural. Porém, hoje, mesmo sendo dona de duas clínicas de estética, Franciele diz que ainda nota olhares diferentes. “O mundo do empreendedorismo tem pessoas que geralmente são de classe alta. Ao buscar esse conhecimento de gestão, essas pessoas acabam te olhando diferente. Questionando seu conhecimento: será mesmo que é dona de clínica? Será mesmo que ela tem esse conhecimento? Essa percepção racial é diária”, reconhece. Franciele reconhece a falta de políticas públicas para a inclusão de pessoas negras no empreendedorismo. “O setor privado tem tido discussões mais avançadas sobre empreendedorismo negro do que o setor público. Esse problema ainda não foi diagnosticado nas políticas públicas”, avalia Leonardo. A biomédica identifica que o incentivo ao empreendedorismo feminino ganha mais destaque. “Vejo poucos movimentos contra o preconceito no empreendedorismo”, opina Franciele.

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