O Ministério da Saúde divulgou informações sobre as crianças não terem sido incluídas em um primeiro plano de vacinação contra a Covid-19. O motivo principal é devido à falta de estudos da imunização para essa faixa etária, além de não fazerem parte do grupo de risco. As crianças representam apenas 8,5% dos casos de Covid-19 no mundo todo.
“Não foi realizado nenhum estudo clínico no mundo que comprove a segurança e eficácia da imunização na faixa etária pediátrica”, diz Ronaldo Macedo, coordenador do Ambulatório de Doenças Pulmonares Difusas/Intersticiais do HC da Unicamp. “As crianças não fazem parte do grupo de risco e, raramente, desenvolvem sintomas mais graves da doença”, completa.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização das Nações Unidas para a Educação (Unesco) já solicitaram a priorização pela abertura das escolas. Visando o retorno das aulas, a falta de vacina para crianças não seria um problema. Segundo as instituições, não há nenhum dado que comprove que essa flexibilização aumente o número de casos.
A Secretaria da Educação de Campinas deverá fechar na próxima semana o planejamento do início da volta às aulas. Desde outubro de 2020 as redes estadual e particular já foram autorizadas a retomarem as aulas presenciais, respeitando 35% de capacidade e as medidas de restrição nas duas primeiras semanas. A rede Estadual já retornou. Nos primeiros quinze dias a decisão é facultativa, cabendo à família do aluno decidir. A rede particular já havia retornado em janeiro.
Visando o retorno das aulas, a falta de vacina para crianças não seria um problema. Segundo as instituições, não há nenhum dado que comprove que essa flexibilização aumente o número de casos.
Porém, há uma forte preocupação com as pessoas que têm contato com os pequeninos. É de extrema importância proteger com a vacina quem tem convívio direto com crianças, seja pai, mãe, avós ou outro parente mais velho, respeitando a ordem do plano de vacinação. A reabertura deve ser feita respeitando as medidas adequadas de proteção: redução do número de crianças por sala de aula, janelas abertas, uso obrigatório de máscara, cuidado com a higiene e distanciamento social.