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09/01/2023 às 10h00min - Atualizada em 09/01/2023 às 10h00min

O mercado reage com cautela após o clima de caos dos atos em Brasília

A percepção de risco elevado tem o poder de afugentar investidores estrangeiros; Ibovespa abre em queda e dólar sobe

Luana Zanobia
VEJA
Manifestantes invadem o Distrito Federal - Imagem: Agência Brasil / Divulgação
Os atos desencadeados no Distrito Federal no último domingo contra o governo Lula repercutiram negativamente no mercado logo na segunda-feira (9). Segundo especialistas, o ataque às instituições aumentou a percepção de risco do país e pode afugentar os investidores estrangeiros. “Essas ações fazem com que investidores fiquem inseguros com o país. O mercado estará atento às consequências e a possibilidade de novas ações a serem tomadas pelos manifestantes e pelo atual governo”, avalia a equipe da de especialistas da Travelex, empresa britânica de câmbio.

A postura firme do governo em resposta aos atos decretando intervenção federal tem sido vista com otimismo pelo mercado no estabelecimento rápido da ordem no país, podendo dissipar a desconfiança ao longo da semana e reduzir o sentimento negativo dos investidores com o Brasil.

Apesar das medidas tomadas pelo governo, o sentimento de insegurança no país deve aumentar a busca por proteção, com efeito no dólar e juros futuros.  “Teremos o dólar bastante volátil, mas sempre com viés de alta e a Bolsa tentando resistir a uma queda anunciada. O ouro será a bola da vez nessa semana para a proteção de capital e esperar o que irá acontecer com o mercado”, avalia diretor de câmbio da Ourominas, Mauriciano Cavalcante. O dólar negocia em alta na manhã da segunda-feira(9), interrompendo as quedas acentuadas da última semana. Por volta de 11h07, a moeda americana registrou alta de 1,03%, vendida a 5,29 reais. Já a bolsa de valores de São Paulo (B3), recuava 0,47%.

O Itaú BBA avalia que o “com o tempo o impacto tende a diminuir”, com o foco retornando ao debate sobre política econômica. “Devemos esperar que os mercados de ações sofram, os juros subam e o real se desvalorize, ainda que não por muito tempo, como aconteceu em episódios semelhantes em outros países”. 

Para o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, ao final da semana, os investidores deverão reprecificar o Brasil como um local mais arriscado, mas ressalta que a piora esperada também pode ter efeito das políticas do governo, que estão associadas ao fortalecimento da uma agenda expansionista, que eleva o risco fiscal do país e não vem sendo bem recebida pelo mercado.

Com o cenário doméstico bastante abalado, a melhora das perspectivas no exterior pode ajudar o Ibovespa nesta semana. A expectativa de uma elevação menos agressiva do Federal Reserve (Fed) nos juros após queda na taxa de emprego, a desaceleração da inflação na Europa, e a reabertura na China trazem alívio para as bolsas internacionais.

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