09/01/2023 às 00h01min - Atualizada em 09/01/2023 às 00h01min
Ignaz Semmelweis fez despencar a taxa de infecção hospitalar em 1846
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ESTILO DE VIDA
Algo tão simples como lavar as mãos não existia até que o médico húngaro Ignaz Semmelweis tornou obrigatório - Imagem: Divulgação Algo tão simples como lavar as mãos não existia até que o médico húngaro Ignaz Semmelweis tornou obrigatório que seus alunos esterilizassem as mãos em um fluido especial depois de retornarem das autópsias. Uma vez implementada essa nova regra, a taxa de infecção no resto do hospital despencou.
Nessa época, ir ao hospital para ter um bebê, por exemplo, era quase uma sentença de morte. Foi o que observou em 1846 o recém-nomeado assistente do diretor e residente-chefe da Clínica de Maternidade do Hospital Geral de Viena, o médico húngaro Ignaz Semmelweis. Preocupado com a mortalidade por febre puerperal ou pós-parto, ele percebeu uma diferença sinistra entre as clínicas sob sua responsabilidade: as mortes na clínica utilizada para o ensino de jovens médicos onde, além dos partos, realizavam-se autópsias e cirurgias, chegavam ao triplo da outra, onde era feito o treinamento de enfermeiras-parteiras.
A Hungria graciosamente adotou o novo procedimento de lavagem de mãos, mas Semmelweis teve problemas para vender a ideia para o resto da Europa e, por causa de sua frustração pelo mundo por não adotar suas técnicas de esterilização, ele acabou sendo levado parcialmente à loucura. Ironicamente, Semmelweis mais tarde morreu em razão de uma ferida na mão infectada que não foi tratada adequadamente pelos médicos do asilo.
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