26/12/2022 às 09h12min - Atualizada em 26/12/2022 às 09h12min
Grupo indígena pede liberação do Xavante Tsereré em frente ao STF
Manifestantes protestaram contra a manutenção da prisão do cacique José Acácio
R7
Grupo indígena no STF pediu a liberação da liderança presa sob suspeita de atos antidemocráticos - Reprodução / Instagram A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) deteve, neste domingo (25), um grupo de dez pessoas que se preparava para uma manifestação no Supremo Tribunal Federal (STF) com estilingues, uma faca e radiocomunicadores. Os manifestantes são contra a manutenção da prisão do indígena José Acácio Tsereré Xavante. De acordo com a PMDF, a abordagem foi por volta das 21:30, por militares da Rotam, na via S2, que leva ao STF. O grupo foi levado para a 5º Delegacia de Polícia, na Asa Norte, por porte de arma branca, e foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência.
Mais cedo, outro grupo de indígenas fez um protesto pacífico na área de segurança externa ao STF. Eles pediam a liberação de Tsereré Xavante, que integrava o acampamento feito por pessoas insatisfeitas com o resultado das eleições de outubro. Militares da PMDF ficaram um do lado do outro, para fazer uma barreira, na porta do Supremo, a fim de garantir a segurança. De acordo com a polícia, a manifestação da tarde foi pacífica.
Cacique Tsereré foi preso sob suspeita de fazer manifestações antidemocráticas em vários locais de Brasília. Ele também teria feito diversas ameaças ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e pedido que pessoas armadas impedissem a posse de Lula.
O nome do indígena esteve envolvido nas manifestações violentas registradas em 12 de dezembro, em Brasília, que deixaram rastros de vandalismo em alguns pontos da capital. Os atos aconteceram em protesto pela prisão de Tsereré. Eles tentaram invadir a sede da Polícia Federal, incendiaram ao menos sete veículos e deixaram quatro ônibus queimados. Os manifestantes pediam a libertação do suposto cacique.
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Grupo indígena no STF pediu a liberação da liderança presa sob suspeita de atos antidemocráticos - Reprodução / Instagram
