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08/05/2022 às 08h15min - Atualizada em 08/05/2022 às 08h15min

Estudo revela que beijo de mãe pode curar machucados

Os benefícios para a criança desta reação tão comum foram confirmados pela Universidade de Pittsburgh dos EUA

https://maemequer.sapo.pt/desenvolvimento-infantil/desenvolvimento-fase-a-fase/parentalidade-positiva/beijo-de-mae-cura/
Nada mais natural. Quando a criança cai ou ser magoa, corre para os pais à procura de conforto. - Imagem: Reprodução
Reação imediata das mães quando o filho se queixa de uma pequena dor? Dar um beijinho “para curar”. Estudo vem agora afirmar que este comportamento pode ajudar a minorar a sensação de dor. Nada mais natural. Quando a criança cai ou fica magoada, corre para os pais à procura de conforto. Reação dos pais “deixa dar um beijinho que já passa!”. Os benefícios para a criança desta reação tão comum são agora confirmados por um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos EUA.

As conclusões deste estudo foram publicadas no The Journal of American Parenting. A pesquisa concluiu que 248 crianças que tiveram pequenos acidentes ou quedas se sentiam mais aliviadas quando os pais beijavam o local onde doía do que aquelas que apenas tomavam remédios para a dor. Este resultado realça a importância do amor e do carinho dos pais para aumentar o conforto emocional das crianças. Contudo, isto não significa que não seja necessário cuidar da ferida ou procurar ajuda médica.

O fato de o carinho e a atenção dos pais ser fundamental para o desenvolvimento equilibrado das crianças é um dado sobejamente reconhecido. O afeto e a criação de uma relação emocional saudável  entre pais/filhos estão entre os aspetos fundamentais do crescimento. O carinho dos pais transmite segurança, reforça a autoestima, alimenta a formação de uma personalidade equilibrada, cria condições para o estabelecimento de relações pessoais e sociais gratificantes, entre muitas outras vantagens.

Por outro lado, o toque afetivo dos pais libera ocitocina, hormônio que produz uma sensação de bem-estar geral o que faz com que a criança sinta algum alívio da dor. Mas este comportamento dos pais também conforta, porque a criança sente a preocupação e empatia dos pais com o seu sofrimento e a vontade em ajudar a diminuir a dor.

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