Viver a dor da perda de um filho ou filha é uma experiência traumática e dolorosa na vida de qualquer mãe. Não é algo que possa ser mensurado, e a forma como cada mãe que passou por essa experiência lida com ela é algo muito particular, que também sofrerá muita influência do meio em que essa mãe vive. Mas, para todas o luto é inegavelmente doloroso e cheio de memórias, com as quais essas mães precisarão lidar, mais cedo ou mais tarde.
Foi isso que aconteceu com Ione Maria Ramos de Paiva, de Curitiba, que perdeu seu filho ainda pequeno em um acidente de carro e, diante da dor da perda, se viu na necessidade de lidar com seu luto para seguir sua vida. E isso virou o livro: "A maior das perdas", que trata dos questionamentos de quem viveu a tragédia da perda de seu filho e a busca por uma resposta para a sua dor.
Livre-pensadora, e com uma vasta formação acadêmica, a autora passa a questionar tudo o que aprendeu e, ao mesmo tempo, procura consolo em diversas áreas - da astrologia à meditação, passando pelo Espiritismo e pelas lições de Allan Kardec. Pede provas da continuidade da vida do filho, até que, segundo a própria autora, elas começam a aparecer.
Segundo Anita di Marco, amiga que acompanhou todo o processo de luto da autora: "o livro não trata abertamente da doutrina espírita e, justamente por não ser doutrinário, sua leitura se torna interessante." Continua Anita: "a obra, resumidamente, é o relato de uma intelectual, que já buscou diversas crenças espirituais e não encontrou nada que a consolasse, exceto a elucidação oferecida pela tão esperada prova da continuidade da vida após a morte."
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