03/07/2021 às 18h30min - Atualizada em 03/07/2021 às 18h30min
Enquanto neva em SC, o aquecimento global castiga o Canadá e os EUA
No Polo Norte, o gelo derrete dramaticamente. No Japão as fortes chuvas destroem casas e furacões deixam a América Central em estado de alerta
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FOTO: Peter Fischer / Pixabay Na madrugada desta quinta-feira (1/7), dezenas de cidades brasileiras registraram temperaturas negativas. Nos últimos dias, municípios como São Joaquim (SC), Gramado (RS) e Maria da Fé (MG) ficaram cobertos por gelo e neve. Enquanto isso, o Canadá, país conhecido mundialmente pelas baixas temperaturas, sofre com a maior onda de calor de sua história – relacionada por muitos aos efeitos do aquecimento global. Na costa oeste, os termômetros chegaram a 49,6°C e centenas de pessoas morreram subitamente.
A província da Colúmbia Britânica, no Canadá, registrou 719 mortes "repentinas e inesperadas” na última semana, e cerca de 500 delas podem estar relacionadas à onda de calor que assola o país. “Estamos divulgando esta informação porque acredita-se que o clima extremo na Colúmbia Britânica na semana passada é um fator que contribui significativamente para o aumento do número de mortes”, disse a legista-chefe Lisa Lapointe em comunicado reproduzido pelo The Guardian.
A NASA publicou recentemente um conjunto de imagens, a partir de dados obtidos por satélite, que mostram um acentuado declínio, desde o início do século XXI, da extensão de gelo que cobre o Oceano Ártico. Para quem tem dúvidas, o melhor é «ver para crer» e prestar atenção às imagens que se seguem. Mas será isto fruto, somente, de uma variabilidade natural que ocorre na região do Polo Norte? Não pode ser só isso, clarifica a NASA. Aqui há dedo do aumento da temperatura média global, igualmente culpado por gerar a onda de calor que está a varrer parte da América do Norte, asseguram os cientistas.
Depois da onda de calor ter feito mais de 700 mortos na costa oeste dos Estado Unidos e do Canadá, as autoridades viram-se agora para os vários incêndios florestais no centro da Colúmbia Britânica. Só na tarde de sexta-feira, foram registrados 136. Os especialistas avisam que os incêndios não vão ficar por aqui, uma vez que o ar quente origina relâmpagos.
Mais a sul, o primeiro furacão da temporada 2021 põe a América Central em alerta e ameaça o estado da Flórida, que se está a preparar para ser atingido na segunda-feira. Com ventos de 120 quilómetros por hora e chuvas torrenciais, o furacão Elsa já fez estragos consideráveis no Haiti, República Dominicana e Jamaica.
No Japão, pelo menos 20 pessoas estão desaparecidas depois de um deslizamento de terras provocado pelas fortes chuvas em Atami, a oeste de Tóquio. Cerca de 300 casas foram destruídas e há também danos em estradas e pontes. De acordo com os especialistas japoneses, estes desastres são cada vez mais frequentes no arquipélago por causa das alterações climáticas.
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