Os eventos climáticos são forças da natureza que atuam com maior intensidade, quando fatores de risco são desprezados
O País vive o impacto das chuvas nos municípios brasileiros. Esses estragos fazem parte da coexistência dos rios e da urbanização que forma a cidade e não são culpa da chuva, mas sim da forma errônea de encarar as alterações climáticas, somadas ao planejamento urbano. As chuvas podem causar enchentes e desmoronamentos. A ocupação desordenada, a falta de planejamento e a impermeabilização do solo são algumas das causas. A água, quando não tem para onde ir, destrói tudo que encontra pela frente. A falta de saneamento e sistemas de captação das águas pluviais deficitários também aumentam os problemas das cidades. No Brasil, o Código Florestal estabelece normas que visam a proteção ambiental a partir da criação de Áreas de Preservação Permanente (APPs). Assim, elas estabelecem parâmetros, como: Raio mínimo de 50m no entorno de nascentes; Faixas entre 30 e 10 metros de acordo com a largura dos rios; Proteção permanente para tabuleiros, chapadas, topos de morros, montanhas, serras e demais tipos de áreas de relevância ambiental. A cobertura florestal é fundamental nas encostas dos topos dos morros, das margens dos rios e dos córregos. Ela está lá para proteger o solo da erosão provocada pelas chuvas, além de permitir um escoamento saudável das águas para os rios. Isso evita que o impacto das chuvas provoque inundações, mas quando essa cobertura é desrespeitada, provoca estragos. Apesar da água não escolher uma classe social para atingir, grande parte da população de renda baixa acaba ocupando locais de risco de forma irregular.
