Para Corbyn, tudo não passa de um complô internacional engendrado pela comunidade científica contra os países ocidentais industrializados
O negacionismo climático é a recusa em aceitar o fato científico bem estabelecido de que a atividade humana, principalmente a queima de combustíveis fósseis, vem alterando o clima da Terra, causando uma elevação nas temperaturas médias do planeta e consequências correlatas, como um aumento na incidência dos chamados eventos climáticos extremos – alta do nível dos mares, grandes tempestades, furacões, secas, ondas localizadas de frio ou de calor intensas e excepcionais. Apegados ao passado ou instigados por interesses particulares, atitudes negacionistas representam atrasos para que medidas concretas de emergência sejam adotadas contra os efeitos do aquecimento global. Mas, o que aconteceria se o gelo de todo o planeta derretesse? Embora o cenário seja catastrófico, os especialistas concordam que é improvável que isso aconteça, pelo menos no curto prazo. O cenário previsto mostra consequências de alto impacto. De acordo com a agência espacial norte-americana, quando o gelo derrete ou se rompe, a água flui para os oceanos e o nível do mar aumenta. Esse aumento, em níveis extremos, pode causar efeitos costeiros, danos econômicos e até mesmo mudanças na rotação da Terra. Estados inteiros e até mesmo países desaparecessem sob as ondas, da Flórida (EUA) a Bangladesh. Vidas seriam perdidas, danos à infraestrutura, salinização de aquíferos costeiros, mobilização de poluentes, mudanças no equilíbrio de sedimentos, erosão costeira e mudanças no ecossistema, bem como perda de áreas úmidas e ameaças à flora e fauna ameaçadas de extinção.