Segundo o petista, “é a organização policial que tem que ter lugar para atirar, para treinar tiro”, e não a sociedade brasileira
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta terça-feira (25), que apenas organizações policiais deveriam ter locais para a prática de tiros e que a política de liberar a compra de armas do governo anterior era para “agradar o crime organizado” e “gente que tem dinheiro". Lula pediu ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para fechar “quase todos” os clubes de tiro do país. O texto do novo decreto federal sobre o mercado de armas para a população civil no país, divulgado nesta sexta-feira pelo governo Lula, limita o porte e o uso de armamento. O segmento pró-armamentismo e o comércio ligado ao setor criticam as principais medidas do decreto. Entre as principais mudanças da norma, estão a redução na quantidade de armas e munições que podem ser compradas por cidadão, a restrição de calibres específicos que no governo de Jair Bolsonaro eram permitidos, a proibição do funcionamento de clubes de tiro 24 horas e a obrigação de transitar com a arma sem munição.O deputado federal e influenciador bolsonarista Marcos Pollon (PL-MS), fundador da Associação Nacional Movimento Pró-Armas, é um dos críticos mais vocais do decreto. Em suas redes sociais, ele afirmou que o texto "não foi muito longe do esperado para um desgoverno", mas que "deve piorar". Ele afirmou que o decreto foi "menos catastrófico do que o confisco". ''Vai quebrar investidores, trabalhadores que desempenham uma atividade honesta''. Vera Magalhães disse à CBN, que 'Lula não pode achar que vai fechar clubes de tiro sem que haja reação do Congresso'. Os crimes de responsabilidade do Presidente da República são aqueles que atentam contra a Constituição Federal e, especialmente, a existência da União, o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação, o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais. a segurança interna do país e a probidade na administração.