Essa é uma provocação que tem gerado bastante debate — e com razão. Então... burros ou brilhantes?
Segundo artigos recentes, como os publicados pela Folha de S.Paulo e A Gazeta, o uso acrítico da IA pode sim levar à acomodação intelectual, ao terceirizar tarefas cognitivas, corremos o risco de reduzir nossa capacidade de pensar criticamente, resolver problemas complexos e manter a curiosidade intelectual. Há quem use a IA como substituto do raciocínio, aceitando respostas sem questionar ou investigar mais a fundo. Isso pode inflar uma falsa sensação de conhecimento — o famoso “efeito Dunning-Kruger” aplicado à IA. Por outro lado, quando usada com consciência, a IA pode ser uma ferramenta poderosa de ampliação cognitiva, pois estimula a curiosidade ao oferecer novos caminhos de pesquisa, ajuda a organizar ideias, esclarecer conceitos e provocar reflexões, e ainda, pode ser um ponto de partida para debates mais profundos, não o fim da linha. A resposta está no uso que fazemos da ferramenta. Se tratarmos o ChatGPT como um oráculo infalível, corremos o risco de atrofiar nosso pensamento. Mas se o encararmos como um parceiro de raciocínio, ele pode expandir nossa capacidade intelectual. Mas como usar IA generativa com consciência crítica e inteligência estratégica — sem cair na armadilha do pensamento preguiçoso? Questione sempre a resposta, não aceite tudo como verdade absoluta. Pergunte: "Faz sentido?", "Qual a fonte?", "Há outra perspectiva?". Use a IA como ponto de partida, não como ponto final, provocando ideias, pedindo sugestões, contrapontos, analogias e estimulando o raciocínio. Exemplo: ao invés de pedir "Escreva meu trabalho", diga "Me ajude a organizar meus argumentos sobre X". Mantenha o hábito da pesquisa paralela, usando livros, artigos, vídeos e fontes confiáveis como complemento. Compare o que a IA sugere com outras interpretações, aplique a técnica da leitura reversa, pedindo que a IA critique o próprio texto que ela gerou. Isso ajuda a identificar falhas lógicas e melhorar o conteúdo. Combine IA com sua intuição e vivência. Não esqueça que a IA não vive o mundo como você. Ela não tem repertório emocional, cultural ou histórico pessoal.
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