Como o Brasil pode reagir à tarifa de 50% imposta por Trump com base na Lei da Reciprocidade Econômica, que foi regulamentada pelo governo Lula na terça-feira (15)?
Se a pergunta é “quem pode resolver de verdade?”, então o nome mais citado nas negociações não é nenhum dos listados diretamente — mas sim Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Ele está coordenando o comitê interministerial criado pelo governo Lula para lidar com o tarifaço de Trump. Os Bolsonaros estão mais envolvidos como causa do problema do que como solução. Eduardo Bolsonaro foi aos EUA fazer lobby, mas a estratégia gerou mais tensão do que resultados. Jair Bolsonaro sugeriu que a solução seria anistiar os golpistas, o que não resolve o impacto comercial. Lula, como presidente, tem o poder político e diplomático para liderar a resposta e já indicou que o Brasil vai reagir com base na Lei da Reciprocidade Econômica. Mas quem está tocando as negociações técnicas é Alckmin. Tarcísio de Freitas foi cogitado por aliados de Bolsonaro para interceder, mas não tem papel oficial nas negociações. Sua influência é mais regional (governador de SP) e política do que diplomática. Já o Chapolin Colorado, apesar de sempre disposto a ajudar, infelizmente não consta na lista de ministros nem tem passaporte diplomático. Embora, convenhamos, o Brasil às vezes parece mesmo precisar de um herói pragmático. Brincadeiras à parte, o mais indicado para “desenrolar o imbróglio” é Geraldo Alckmin, com apoio técnico do governo Lula e possíveis ações na OMC. Com base na Lei da Reciprocidade Econômica, que foi regulamentada pelo governo Lula na terça-feira (15), o Brasil pode retaliar comercialmente países que adotem medidas unilaterais que prejudiquem a competitividade brasileira. Bolsonaro disse que gostaria de ir aos EUA para conversar diretamente com o líder norte-americano para tratar do tema. Afirmou que Trump provavelmente apresentaria uma proposta ao Brasil. O passaporte do ex-presidente, no entanto, está retido pela Justiça brasileira desde fevereiro de 2024, quando foi apreendido durante as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. Bolsonaro é réu no processo.
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