Ex-presidente disse não estar alegre em ver produtores sofrerem e que perdão poder trazer "paz para economia"
A afirmação de Bolsonaro sobre a anistia como caminho para “paz econômica” tem sido interpretada por muitos analistas como uma tentativa de politizar uma crise comercial que, na prática, envolve interesses muito mais amplos do que apenas sua situação jurídica. Ao vincular a anistia à estabilidade econômica, Bolsonaro tenta transformar um tema jurídico (os processos que enfrenta) em uma questão de interesse nacional. A fala também reforça a urgência de votar o projeto de anistia, sugerindo que isso poderia aliviar as tensões com os EUA. Ele se posiciona como peça-chave na relação bilateral, insinuando que sua anistia poderia influenciar decisões comerciais de Trump. Apesar de Trump alegar que os EUA têm um déficit comercial com o Brasil, os dados mostram o contrário. Ou seja, os EUA vendem mais ao Brasil do que compram, o que contradiz a justificativa econômica para a tarifa de 50%. A carta de Trump e os comentários públicos revelam motivações múltiplas e interligadas. Trump acusa o STF de censura contra plataformas como X, Meta e Google, e usa isso como justificativa para a tarifa. O Brics tem discutido alternativas ao dólar e maior autonomia comercial. Trump vê isso como ameaça à hegemonia americana e já ameaçou tarifas a países alinhados ao bloco. A defesa de Bolsonaro serve para reforçar a narrativa MAGA (Make America Great Again) e atacar instituições brasileiras, especialmente o STF. Muitos analistas classificam a medida como uma sanção política disfarçada de tarifa comercial, com objetivos de interferir no processo judicial brasileiro; proteger empresas americanas de regulação digital; e desestabilizar o avanço do Brics como bloco alternativo.
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