Pesquisa recente, feita pelo Instituto Neokemp, mostrou que 52,2% dos eleitores catarinenses não votariam em Carlos Bolsonaro, atual vereador do RJ como senador por Santa Catarina
Legalmente, qualquer pessoa pode se candidatar ao Senado por um estado desde que tenha domicílio eleitoral lá, mesmo que tenha nascido ou passado a maior parte da vida em outro. Mas a recepção por parte dos eleitores pode variar bastante. Alguns veem isso como uma oportunidade de renovação, com alguém trazendo ideias novas e uma visão “de fora” que desafia as dinâmicas locais. Outros podem interpretar como falta de compromisso com os problemas específicos de Santa Catarina, preferindo candidatos com raízes mais profundas no estado. Embora não tenha feito declarações públicas específicas sobre Carlos Bolsonaro, Esperidião Amin (PP) é pré-candidato à reeleição e tem sido citado como um nome forte e consolidado no estado. Lideranças locais, como o ex-prefeito Clésio Salvaro, já declararam apoio explícito a Amin e criticaram a ideia de ter “dois cariocas” entre os três senadores catarinenses. Amin também se manifestou no Senado sobre ações contra Jair Bolsonaro, sugerindo que há motivação política por trás delas, o que indica alinhamento ideológico, mas não necessariamente apoio à candidatura do filho. Jorge Seif (PL), que também é natural do Rio de Janeiro, foi eleito senador por SC em 2022 com apoio direto de Jair Bolsonaro. A candidatura de Carlos Bolsonaro tem sido comparada à de Seif, com críticas de que SC estaria se tornando um “curral eleitoral” do clã Bolsonaro. Apesar disso, Seif não se pronunciou publicamente sobre Carlos Bolsonaro até o momento. A ausência de declarações pode indicar cautela, já que há divisões internas no PL catarinense sobre o tema. Ivete da Silveira (MDB) também não fez declarações públicas conhecidas sobre Carlos Bolsonaro. Recentemente, ela se afastou do Senado e deu lugar ao suplente Beto Martins, do PL, fortalecendo a presença bolsonarista na Casa. Isso pode ser interpretado como um gesto de aproximação ou acomodação política, mas não há confirmação de apoio direto à candidatura de Carlos. Uma pesquisa recente mostrou que 71% dos catarinenses consideram desrespeitosa a candidatura de alguém “de fora”, como Carlos Bolsonaro. A base bolsonarista no estado está dividida, com alguns deputados e lideranças locais apoiando nomes com raízes catarinenses, como Caroline de Toni e Júlia Zanatta.
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