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Quem perde mais com a derrubada do decreto do IOF no Congresso?

27/06/2025

Na guerra entre oposição e governo, qual iniciativa da Câmara prejudicou mais o povo brasileiro?

Entre os embates recentes entre oposição e governo, a derrubada do decreto presidencial que aumentava o IOF se destaca como a iniciativa da Câmara com maior impacto negativo direto sobre a população brasileira. Esse decreto, editado pelo governo Lula, previa um aumento temporário do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) com o objetivo de arrecadar cerca de R$ 20 bilhões para equilibrar as contas públicas e manter programas sociais. A oposição, liderada por partidos como o PL, articulou e aprovou um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que anulou esse aumento — com 383 votos favoráveis contra 982. O problema? Com a derrubada, o governo foi forçado a bloquear mais R$ 12 bilhões em gastos, somando-se a cortes anteriores. Isso afeta diretamente áreas como saúde, educação e assistência social, que dependem desses recursos para funcionar. Além disso, a medida foi tomada sem diálogo amplo, em uma sessão esvaziada durante o recesso junino, o que gerou críticas até de parlamentares da base governista. Enquanto a oposição celebrou a decisão como uma vitória contra o aumento de impostos, especialistas e deputados da base alertaram que o decreto atingia principalmente operações de maior valor. A principal vantagem da derrubada do decreto que aumentava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) recai sobre grupos com maior poder aquisitivo e empresas que realizam operações financeiras de maior valor. Segundo o governo, o aumento do IOF atingiria apenas 0,8% da população, especialmente em operações como: Cartões de crédito internacionais; Remessas para o exterior; Compra de moeda estrangeira em espécie; Investimentos em previdência privada de alto valor. Ou seja, quem mais se beneficia com a revogação são: Pessoas físicas de alta renda, que fazem viagens internacionais, investimentos no exterior ou aportes elevados em previdência privada; Empresas com grande volume de operações de crédito e câmbio, que agora evitam o aumento de custos tributários; Setores do Congresso insatisfeitos com o Executivo, que usaram a votação como instrumento político para pressionar o governo. Por outro lado, o governo perdeu uma fonte de arrecadação estimada em R$ 10 a 20 bilhões, o que pode levar a cortes em programas sociais e investimentos públicos. O ministro Márcio Macêdo classificou a decisão como uma “derrota da justiça tributária”.

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https://diarioderiodoscedros.com.br/noticia/8024/perde-derrubada-decreto-iof-congresso

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