Há sinais claros de uma nova corrida nuclear, e o cenário geopolítico de 2025 está mais tenso do que em décadas anteriores
Atualmente, o país mais visado pelas grandes potências em relação ao enriquecimento de urânio é o Irã. Israel e Estados Unidos acusam o Irã de usar seu programa nuclear civil como fachada para desenvolver armas nucleares. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmou recentemente que o Irã violou obrigações de não proliferação e acelerou o enriquecimento para níveis próximos ao grau militar (60%). Em junho de 2025, Israel lançou ataques aéreos contra instalações nucleares iranianas, reacendendo o temor de uma escalada regional. Além do Irã, outros países que já enfrentaram ou ainda enfrentam resistência internacional quanto ao enriquecimento de urânio incluem: Coreia do Norte – já desenvolveu armas nucleares e realiza testes frequentes; Síria – suspeitas antigas de instalações nucleares secretas; Arábia Saudita – embora ainda não tenha programa nuclear avançado, há receio de que busque equilíbrio estratégico com o Irã; e Brasil – apesar de manter um programa nuclear pacífico e transparente, já enfrentou pressões no passado por querer dominar o ciclo completo do combustível nuclear. A preocupação central das potências é evitar a proliferação nuclear, mas há também interesses geopolíticos e estratégicos em jogo. Controlar quem pode ou não ter acesso à tecnologia nuclear é uma forma de manter a hierarquia internacional. Se um país instável ou em conflito adquire capacidade nuclear, isso pode desencadear reações em cadeia (como está acontecendo no Oriente Médio com o Irã e Israel). Impedir o avanço nuclear de certos países também pode ser uma forma de manter dependência tecnológica e energética. O recente ataque de Israel ao Irã, mirando instalações nucleares, reacendeu temores de uma escalada regional e global. Essa corrida não é só por armas — é também por prestígio, dissuasão e influência geopolítica.
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