O interrogatório de réus que reunirá Bolsonaro e Mauro Cid na mesma sala, inicia nesta segunda (9). Ex-presidente e delator estarão na 1ª Turma do STF, cujo plenário estará semelhante ao de um tribunal que julga crimes contra a vida
O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus pela tentativa de golpe de Estado ocorrerá entre os dias 9 e 13 de junho, na sala de sessões da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O evento será transmitido ao vivo pela TV Justiça e pelo canal oficial do STF no YouTube. Os interrogatórios seguirão esta programação: 9/06 às 14:00; 10/06 às 9:00; 11/06 às 8:00; 12/06 às 9:00 e 13/06 às 9:00. Bolsonaro e outros sete réus foram intimados a comparecer ao STF, onde serão interrogados pelo ministro Alexandre de Moraes. Entre os acusados estão ex-ministros e militares de alto escalão. As acusações incluem organização criminosa armada, tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado da União. As penas podem chegar a 40 anos de prisão. Os próximos passos do julgamento incluem: Interrogatório dos réus – oportunidade para que apresentem suas versões dos fatos. Análise das provas e argumentos da defesa e acusação. Decisão do STF sobre condenação ou absolvição. A investigação da PF aponta Jair Bolsonaro como mentor da tentativa de golpe de Estado. Segundo o relatório, ele teria planejado e coordenado ações para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo a disseminação de desinformação sobre fraudes eleitorais e a pressão sobre militares para aderirem ao plano. Depoimentos de ex-comandantes das Forças Armadas indicam que Bolsonaro apresentou minutas golpistas e discutiu a viabilidade jurídica de um decreto que poderia levar à ruptura institucional. No entanto, o golpe não ocorreu porque os comandantes do Exército e da Aeronáutica se recusaram a participar. Bolsonaro nega as acusações e afirma ser perseguido politicamente pelo ministro Alexandre de Moraes. Seus aliados argumentam que atos preparatórios não constituem crime e que não houve tentativa real de golpe. O julgamento no STF será crucial para definir se Bolsonaro será condenado ou absolvido. Esse julgamento será um marco na história política do Brasil.
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