O sucessor do argentino Jorge Mario Bergoglio pode vir de qualquer continente, mas há especulações sobre algumas regiões com maior probabilidade
Após a morte do Papa Francisco, a Igreja Católica entra em um período chamado "Sé Vacante", durante o qual o Colégio dos Cardeais organiza o Conclave para eleger o novo pontífice. Durante esse período, o camerlengo, atualmente o cardeal Kevin Joseph Farrell, conduz os trabalhos administrativos e prepara a transição de governo. O Conclave ocorre na Capela Sistina, onde os cardeais votam em segredo até que um novo papa seja escolhido. O Conclave está previsto para ocorrer entre os dias 6 e 11 de maio de 2025, na Capela Sistina, no Vaticano. O conclave é um processo altamente tradicional e secreto da Igreja Católica para a escolha de um novo Papa. Ele ocorre na Capela Sistina, onde os cardeais eleitores, com menos de 80 anos, se reúnem em isolamento total do mundo exterior. Durante o conclave, os cardeais fazem um juramento de sigilo e participam de votações secretas até que um candidato receba dois terços dos votos. A famosa fumaça branca na chaminé da Capela Sistina anuncia ao mundo que um novo Papa foi escolhido. Há especulações sobre cardeais de diferentes continentes para assumirem o lugar do Papa Francisco. Alguns especialistas acreditam que pode ser um africano, marcando uma escolha histórica, enquanto outros apostam na volta de um italiano ao trono papal. Também há nomes de cardeais latino-americanos e asiáticos entre os mais cotados. O cardeal Robert Sarah, da Guiné, é uma figura influente e conservadora na Igreja Católica. Ele é conhecido por suas posições firmes em questões morais e sociais, como sua oposição ao aborto, à eutanásia e à ideologia de gênero2. Sarah também critica o que chama de "colonialismo ideológico do Ocidente" e defende a preservação das tradições litúrgicas, como a missa tridentina. Se eleito no próximo conclave, ele seria o primeiro papa negro da história e o primeiro africano em mais de 1.500 anos. Apesar de suas opiniões conservadoras, ele é respeitado por sua dedicação à fé e por sua trajetória, que inclui cargos importantes no Vaticano, como prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos.
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