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O que o Brasil deve fazer para resolver o impasse tarifário de Trump sob o aço e o etanol?

01/04/2025

Mesmo com a complexidade das tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, a indústria brasileira de etanol se diz contra negociar redução de tarifa com EUA

O presidente da União das Indústrias de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi, disse que o Brasil não deve negociar uma redução da tarifa de importação de etanol - o que beneficiaria o produto americano - em contrapartida a um aumento da cota que os Estados Unidos concede para importar açúcar sem tarifa. O Brasil busca retomar o sistema de cotas para exportação de aço e alumínio, que foi suspenso em março, enquanto enfrenta tarifas de 25% impostas pelos EUA. Durante as negociações, os EUA sugeriram uma contrapartida na redução das tarifas brasileiras sobre o etanol, atualmente em 18%, enquanto a tarifa americana para o etanol brasileiro é de apenas 2,5%. O Brasil pode escolher negociar para chegar a um acordo que beneficie ambas as partes, preservando relações comerciais e diplomáticas. Se optar em retaliar os EUA, haverá insatisfação de setores internos, como o agro no caso do etanol, mas mostrará uma postura firme de proteção aos setores econômicos nacionais, enviando uma mensagem clara ao mercado internacional. Desafio: Pode escalar as tensões comerciais e prejudicar outros setores exportadores. Uma possível denúncia do parceiro comercial na Organização Mundial do Comércio (OMC), reforçaria o uso de mecanismos legais internacionais, podendo trazer uma resolução favorável. O processo é lento e os resultados não são garantidos, deixando setores afetados vulneráveis durante o período. O governo brasileiro também está explorando alternativas, como a aprovação de um projeto de lei que agilizaria retaliações comerciais contra países que impõem restrições às exportações brasileiras. Criado para reagir a restrições ambientais que vinham sendo impostas pela Europa a produtos brasileiros, o PL 2.008/2023 teve seu alcance ampliado após substitutivo da senadora Tereza Cristina (PP-MS) e ganhou urgência. Ele permite ao Brasil reagir de maneira mais ágil, como já acontece hoje nos EUA e na Europa. O processo é lento e os resultados não são garantidos, deixando setores afetados vulneráveis durante o período. 

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