O bloco da direita está tomando várias medidas para tentar salvar o ex-presidente
A possibilidade de interferência externa na condenação de Bolsonaro pelo STF é um tema delicado e complexo. A OEA (Organização dos Estados Americanos) e o governo dos EUA, incluindo ex-secretários de Trump, poderiam tentar influenciar a situação de várias maneiras, como através de pressões diplomáticas, declarações públicas ou até mesmo ações legais. No entanto, é importante lembrar que qualquer interferência externa seria altamente controversa e poderia ter repercussões significativas nas relações internacionais e na imagem dessas instituições. Paralelamente, o bloco da direita trabalha em iniciativas para salvar o ex-presidente de uma possível condenação. Entre as ações estão: Proposta de Anistia: há um projeto de lei que visa anistiar os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Esse projeto, liderado por Bibo Nunes (PL-RS), busca reduzir o período de inelegibilidade de 8 para 2 anos, permitindo que Bolsonaro possa se candidatar novamente. Mudanças na Lei da Ficha Limpa: o bloco da direita está também articulando para mudar a Lei da Ficha Limpa, visando reduzir o tempo de inelegibilidade para condenados por abuso de poder político. Apoio Político: Bolsonaro tem buscado o apoio de líderes de partidos do Centrão, como Gilberto Kassab (PSD), Antônio de Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP), para avançar com essas propostas no Congresso. Pressão Diplomática: há também esforços para pressionar o STF e o TSE, tentando influenciar a decisão judicial sobre a inelegibilidade e a prisão do ex-presidente. Essas ações mostram o quão determinado o bloco da direita está em tentar reabilitar Bolsonaro e garantir sua participação política futura.
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