A tragéd1a na BR-116 em Teófilo Otoni é realmente um evento muito trágico e complexo. A responsabilidade pode ser atribuída a vários fatores
Um ac1dente grave que resultou na m0rte de 39 pessoas, ocorreu na madrugada de 21 de dezembro, na BR-116, em Teófilo Otoni, envolvendo uma carreta carregada de pedras, um ônibus de turismo e um carro. Carreta envolvida transportava uma carga com peso superior aos limites permitidos. A hipótese sustentada pelas investigações é que uma das pedras tenha se desprendido do reboque e batido no ônibus de turismo, com 45 pessoas. Apenas seis sobreviveram. As investigações também apontaram que a carreta estava transitando com excesso de velocidade – no momento do ac1dente, o veículo estava a 90 km/h, enquanto o limite da via são 80 km/h. Mas de quem é a culpa? O motorista, Arilton Bastos Alves, foi preso por dirigir sob efeito de substâncias ilícitas como cocaína, álcool e ecstasy, além de exceder o limite de velocidade e transportar carga acima do permitido. Ele também fugiu do local do acidente, o que agravou a situação. Embora não haja informações específicas sobre o motorista do ônibus, a responsabilidade primária parece estar com o motorista da carreta. A decisão do juiz Danilo de Mello Ferraz, da 1ª Vara Crim1nal de Teófilo Otoni, de liberar a carteira do motorista pode ser questionada, especialmente se ele tivesse antecedentes de uso de dr0gas ou outros problemas. A empresa responsável pela carreta pode ser responsabilizada por não fiscalizar adequadamente os antecedentes do motorista e permitir que ele operasse sob condições perigosas. A infraestrutura das rodovias também pode ser um fator contribuinte, especialmente se houver problemas com a sinalização ou o estado do leito da estrada. Essa tragéd1a destaca a necessidade de uma abordagem multifacetada para melhorar a segurança nas rodovias, incluindo fiscalização rigorosa dos motoristas, melhores condições de infraestrutura e políticas mais rígidas contra o uso de drogas por motoristas de veículos pesados. O caso ainda está em fase de investigação.
