Altruísmo e empatia são essenciais para construir um mundo mais humano e receptivo
A percepção de realizar doações é muito mais forte no caso de catástrofes e emergências, mas também pode sensibilizar pessoas nos casos de enfermidades em crianças ou quando alguma pessoa foi vítima de humilhação ou preconceito. Mas qual sentimento está mais associado no ato de uma doação? Qual é o primeiro sentimento que acende a vontade irresistível de ajudar? Entre as razões que estimulam o ato de doar, pode estar o fato das pessoas estarem verdadeiramente preocupadas com a causa ou com os resultados apresentados pela organização que recebe sua doação. É um compromisso verdadeiro de fazer a diferença. A reputação também pode envolver o doador com a expectativa de repercussão social que sua contribuição vai trazer, melhorando sua imagem perante a comunidade. Ou o inverso — a expectativa de que, ao não realizarem a doação, sua imagem será prejudicada em determinado grupo social. A filantropia é o ato de doar recursos, tempo ou talento para ajudar os outros e promover o bem-estar social. Geralmente está associado às organizações e pessoas que dedicam tempo e recursos em ações solidárias, partindo do sentimento de amor à humanidade, sem pedir nada em troca. O altruísmo centra-se em dar ou ajudar, com custos pessoais. A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreendendo seus sentimentos e perspectivas. Enquanto a filantropia envolve ações práticas, a empatia é uma qualidade emocional que nos permite conectar com os demais e agir de forma solidária, no real desejo de fazer a diferença.